segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sentindo-se um "peixe fora d'água" na empresa? Veja dicas para contornar situação

SÃO PAULO – Você já se sentiu como um “peixe fora d'água” no ambiente de trabalho? Se sim, saiba que você não é o único, pois, segundo a consultora sênior de RH da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Emília Dias, o sentimento é mais comum do que as pessoas imaginam.

De acordo com Emília, tarefas inadequadas, salário abaixo do praticado no mercado, falta de perspectivas dentro da empresa e relacionamento difícil com colegas ou com a liderança são as situações que mais levam os profissionais à sensação de não pertencimento.
Caso o sentimento, muitas vezes angustiante, não seja contornado, o profissional, alerta a consultora, pode produzir menos, ficar agressivo, ou mesmo deprimido.
“O profissional pode produzir menos, ficar agressivo, se sentir vítima... Contudo, se a pessoa tiver um bom autocontrole, ela consegue transformar o sentimento em combustível para tentar se destacar”.
O que fazer?
Para não deixar que o sentimento de não pertencimento atrapalhe o desenvolvimento na carreira, Emília diz que o profissional deve, primeiramente, procurar se autoavaliar para tentar descobrir a origem do sentimento. A medida, diz ela, é importante para que a pessoa saiba quais providências tomar.
Feito isso, sugere, a pessoa deve tentar resolver a situação, buscando, por exemplo, o feedback do líder, colocando para o mesmo fatos reais para que ele o ajude a encontrar soluções. Além disso, ressalta, é essencial que o profissional busque maneiras de se automotivar.
Para Emília, a única atitude que não deve ser tomada de forma alguma é deixar a situação como está.
“O profissional que se sente como não pertencendo ao time de trabalho, após procurar avaliar o que realmente está provocando este sentimento, se é, por exemplo, uma percepção equivocada, um problema pessoal, e ainda, após tentar conversar com a liderança continuar se sentindo como "peixe fora d´água", deve procurar um coaching, uma mudança de área dentro da própria empresa ou ainda uma recolocação no mercado, em um local onde ele possa se sentir mais realizado, profissional e pessoalmente, pois a pessoa tem a responsabilidade sobre sua carreira e realização pessoal”.
Líder
No que diz respeito ao líder, este, avalia a consultora, deve ficar sempre atento à sua equipe, sendo que o isolamento de um profissional pode ser um indício de que algo não está bem.
“Se o líder perceber que é um problema individual, deve chamar o profissional para uma conversa. Por outro lado, se o problema for da equipe para com a pessoa, deve haver uma conversa individual com cada membro da equipe, pedindo, inclusive, sugestão para solucionar a questão”, sugere.
Por fim, fala a consultora, o líder deve atentar à própria conduta, para que o fato de ele ser mais próximo de determinada pessoa ou grupo dentro da equipe, não faça com que algum profissional se sinta diferente.

Loteamento Fé em Deus em festa...

Os Moradores do Loteamento Fe em Deus estão em festa, depois de longa batalha judicial  desde 2008 hoje foi batido o martelo no Fórum do Município de Santana e a Juíza "concedeu o direito a moradia" a quase 200 familias que residem na ocupação que fica localizada no bairro Fonte Nova atrás da Rádio 92FM
Parabéns ao Ministério Público Estadual, representado pelo Promotor Dr. Adilson Garcia e a todos os moradores que lutaram incansavelmente por suas moradias acreditando primeiramente em DEUS. Hoje será um dia memorável para os moradores do Fé em Deus, já não posso dizer o mesmo para os moradores de Pinheirinhos que foram despejados de suas moradias e não houve a intervenção do governo.  

Por Gabriela Moncau
Caros Amigos

A maioria dos moradores da ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, dormia às 6h da manhã do domingo (22), quando as bombas da Polícia Militar levaram gás lacrimogêneo dentro dos barracos. As 1700 famílias, cerca de 6 mil pessoas, mal puderam pegar seus pertences quando a operação militar – com o ostensivo contingente de 2 mil policiais, além dos dois helicópteros águia – os colocou para fora de casa embaixo de tiro de borracha.
Apesar de a tragédia já estar anunciada, os moradores ainda traziam a sensação de vitória comemorada na sexta-feira (20), quando a reintegração de posse teoricamente havia sido anulada temporariamente pela Justiça Federal. O que valeria, todos pensavam, seria o acordo firmado na quarta-feira (18), em reunião entre advogados dos moradores, o senador Eduardo Suplicy, deputados estaduais e federais e representantes da massa falida da empresa Selecta, de Naji Nahas, proprietário do terreno, que suspendia por 15 dias a retomada da área.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Museu Sacaca avança com revitalização para reabertura no dia 3 de fevereiro

Agência Amapá
O Museu Sacaca passa por um processo de revitalização e ampliação em toda a sua estrutura. E para comemorar a reabertura, uma nova exposição a céu aberto será realizada no dia 3 de fevereiro.

O projeto de revitalização englobou várias etapas, como limpeza, nova iluminação, restauração de pontes, construção em concreto de novas trilhas, Mercearia da Amazônia, modificação no auditório, reparos nos banheiros, quiosques com amplo espaço para melhor atender os visitantes, além de um pórtico de entrada.
Todo esse trabalho vem sendo executado com o objetivo de manter acesa a história e a cultura dos povos amazônicos. O espaço é uma boa opção para receber pessoas de todas as idades, em especial portadoras de necessidades especiais, pois possui informativos em braile e acessibilidade que possibilita um deslocamento seguro em diversas áreas dentro do Museu.
A diretora do Museu Sacaca, Mônica Dias, explica que antes de acontecer a revitalização foi feita uma pesquisa para obter orientações sobre os espaços e melhorias para atender os portadores de necessidades especiais.
"Durante o período de ampliação foram feitas algumas modificações, como a construção de trilhas em concreto que possibilitam a circulação dos cadeirantes, banheiros especiais para cadeirantes e também a instalação de placas em braile para os deficientes visuais na hora da locomoção", diz Mônica.
Além de pensar no bem-estar dos visitantes, o Museu também traz novidades a pessoas de todas as idades, como um novo espaço para alimentação com área toda reformada que irá possibilitar momentos de lazer em companhia da família. Outra novidade é a nova Mercearia da Amazônia, que comercializará produtos artesanais das comunidades extrativistas, entre outros.
O Museu Sacaca irá funcionar a partir do dia 3 de fevereiro, no horário de 9h às 17h30, e a Praça de Alimentação estará aberta das 9h às 22h30.

Cristiane Mareco/Secom

Curiosidade: Como surgiram os nomes dos meses do ano?

Nosso calendário é regido por deuses, imperadores e números romanos
por Álvaro Oppermann

Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano em períodos nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos adaptaram essa estrutura. De acordo com alguns pensadores, como Plutarco (45-125), no princípio dessa civilização o ano tinha dez meses e começava por Martius (atual março). Os outros dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, que governou por volta de 700 a.C.
Os romanos não davam nome apenas para os meses, mas também para alguns dias especiais. O primeiro de cada mês se chamava Calendae e significava "dia de pagar as contas" - daí a origem da palavra calendário, "livro de contas". Idus marcava o meio do mês, e Nonae correspondia ao nono dia antes de Idus. E essa era apenas uma das diversas confusões da folhinha romana.
Até Júlio César (100 a.C.-46 a.C.) reformar o calendário local, os meses eram lunares (sincronizados com o movimento da lua, como hoje acontece em países muçulmanos), mas as festas em homenagem aos deuses permaneciam designadas pelas estações. O descompasso, de dez dias por ano, fazia com que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado.
Com a ajuda de matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Júlio César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quinctilis, Sextilis, September, October, November e December. Quase igual ao nosso, com as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem ao meses de julho e agosto. Quando e como isso aconteceu, você descobre lendo o quadro abaixo.

Folhinha milenar
Divisão do ano é basicamente a mesma há 20 séculos

Janeiro

Januarius era uma homenagem ao deus Jano, o senhor dos solstícios, encarregado de iniciar o inverno e o verão. Seu nome vem daí: ianitor quer dizer porteiro, aquele que comanda as portas dos ciclos de tempo.

Fevereiro
O nome se referia a um rito de purificação, que em latim se chamava februa. Logo, Februarius era o mês de realizar essa cerimônia. Nesse período, os romanos faziam oferendas e sacrifícios de animais aos deuses do panteão, para que a primavera vindoura trouxesse bonança.
Por que 28 dias?
Até 27 a.C., fevereiro tinha 29 dias. Quando o Senado criou o mês de agosto para homenagear Augusto, surgiu um problema: julho, o mês de Júlio César, tinha 31 dias, e o do imperador, só 30. Então o Senado tirou mais um dia de fevereiro.

Março
Dedicado a Marte, o deus da guerra. A homenagem, porém, tinha outra motivação, bem menos beligerante. Como Marte também regia a geração da vida, Martius era o mês da semeadura nos campos.
AbrilPode ter surgido para celebrar a deusa do amor, Vênus. Na primeiro dia do mês, as mulheres dançavam com coroas de flores. Outra hipótese é a de que Aprilis tenha se originado de aperio, "abrir" em latim. Seria a época do desabrochar da primavera.

Maio
Homenagem a Maia, uma das deusas da primavera. Seu filho era o deus Mercúrio, pai da medicina e das ciências ocultas. Por esse motivo, segundo escreveu Ovídio na obra Fastos, Maius era chamado de "o mês do conhecimento".

Junho
Faz alusão a Juno, a esposa de Júpiter. Se havia uma entidade poderosa no panteão romano, era ela, a guardiã do casamento e do bem-estar de todas as mulheres.

Julho
Chamava-se Quinctilis e era simplesmente o nome do quinto mês do antigo calendário romano. Até que, em 44 a.C. o Senado romano mudou o nome para Julius, em homenagem a Júlio César.
AgostoAntes era Sextilis, "o sexto mês". De acordo com o historiador Suetônio, o nome Augustus foi adotado em 27 a.C., em homenagem ao primeiro imperador romano, César Augusto (63 a.C.-14 d.C.).

Setembro a dezembro
Para os últimos quatro meses do ano, a explicação é simples: setembro vem de Septem, que em latim significa "sete". Era, portanto, o sétimo mês do calendário antigo. A mesma lógica se repete até o fim do ano. Outubro veio de October (oitavo mês, de octo), novembro de November (nono mês, de novem, e data do Ludi Plebeii, um festival em homenagem a Júpiter) e dezembro de December (décimo mês, de decem).
E o ano bissexto?Dia extra a cada quatro anos corrige distorção
Ao adotar o calendário solar, em 44 a.C., Júlio César criou o ano de 365 dias e um quarto. Por causa dessa diferença, a cada quatro anos era necessário atualizar as horas acumuladas com um dia extra. O problema do calendário juliano é que, na verdade, um ano tem 11 minutos e 14 segundos a menos do que se estimava. Por isso, em 1582, o papa Gregório XIII (1502-1585) anulou dez dias do calendário e determinou que, dos anos terminados em 00, só seriam bissextos os divisíveis por 400. E o nome "bissexto" tem uma explicação curiosa: em Roma, celebrava-se o dia extra no sexto dia de março, que era contado duas vezes.

Construtores da História

Muitas vezes, nas escolas me deparo com a seguinte pergunta:
- Professor, para que estudar História se isso não serve para nada na minha vida?
Os alunos, geralmente, não têm a consciência da relevância de se estudar essa disciplina. Por isso, faz-se necessário, primeiramente, conscientizá-los de que são personagens ativos da história, que são modificadores e construtores da sociedade e que suas escolhas e ações impactam o ambiente em que estão inseridos e vão deixar um legado. Em segundo lugar é importante despertar neles o significado do estudo histórico e mostrar que, embora se trate de assuntos antigos, o aprendizado através desse estudo tem muito a ver com a atualidade e até mesmo com o futuro.
Vale lembrar nessas horas dos antigos ditados populares que dizem que “um povo sem memória não existe” e que “recordar é viver”.
Vivemos na era da informação, na era das tecnologias, tudo muda rápido demais fazendo com que o “novo” logo se torne antiquado e inútil. É assim quando se trata de aparelhos eletrônicos e tecnológicos, com as informações não é diferente.
Essa tese pode até reforçar o argumento de que a História não tem valor para os dias de hoje, no entanto, apenas estar informado não transforma coisa alguma nas nossas vidas. A informação deve ser entendida e trazer resultados: conhecimento, renovação, cultura, competência, formação, entre uma série de outras qualidades. É esse o papel da História enquanto disciplina escolar: despertar nos alunos o sentido crítico dos fatos, fazê-los organizar as informações, classificá-las conforme sua importância, analisar e interpretar os acontecimentos e extrair alguma lição deles.
As aulas de História não são para decorar nomes e datas, e sim para estimular os alunos a refletirem sobre o assunto em questão, debaterem, trocarem idéias, experiências e conhecimentos; sugar a criatividade deles através de dinâmicas e atividades práticas que proporcionem um contato direto com aquilo que estão estudando e trazer para a realidade em que vivem.
Nesse sentido, estudar História é viver um paradoxo: ou viaja-se no tempo em direção ao passado ou traz-se o passado para o presente. As questões contemporâneas estão interligadas com o passado. O que vivemos hoje é uma seqüência de fatos que se sucederam e ficaram para trás, e assim será sucessivamente. Isso quer dizer que tudo tem uma origem e, conseqüentemente, uma história.
Portanto, a História nunca pára, ela é dinâmica e mutante. Surgem sempre novas descobertas sobre o passado, cada historiador tem seu modo de interpretar os fatos e de explicá-los, mas o importante é acompanharmos essas novidades e descobertas.
Precisamos estar conectados com a informação, absorver o conhecimento e, com base nisso, construir um futuro melhor, um futuro que possa ter uma linda História. Afinal, a todo instante cada um de nós, querendo ou não, conscientes ou não disto, constrói a História da Humanidade. Tudo o que fazemos é história e torna-se História, o tempo não pode apagar, apenas construir.


Prof. Josimar

Matrículas pelo ProUni começam hoje e vão até o dia 1º

Os candidatos aprovados na primeira chamada do ProUni (Programa Universidade para Todos) podem fazer sua matrícula nesta segunda-feira. É necessário entregar todos os documentos exigidos pelas instituições de ensino superior para garantir a vaga.
A lista dos documentos necessários para a matrícula está disponível no site do programa.
De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o período de matrículas vai até o dia 1º de fevereiro. A segunda chamada, para vagas remanescentes, será divulgada no dia 7, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15.
Ao fim das duas chamadas, o sistema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em participar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do ProUni entre 22 e 24 de fevereiro.
RESULTADO
O MEC decidiu antecipar na sexta-feira (20) a divulgação da lista dos estudantes selecionados para receber as bolsas do ProUni --o resultado, que estava previsto para domingo.
Cerca de 1,2 milhão de estudantes candidataram-se nesta edição --um recorde desde a criação do programa, em 2004. Do total de bolsas previstas para o primeiro semestre de 2012, 98 mil são integrais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade.
Para participar do ProUni é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter estudado em colégio particular com bolsa integral. As bolsas integrais são destinadas àqueles com renda familiar per capita mensal de até 1,5 salário mínimo. Já o benefício parcial pode ser pleiteado por quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos.
(folha.com).

Vila de Mazagão Velho comemora 242 anos

 

Imagem
Considerada um marco no processo de colonização do povo amapaense, a Vila de Mazagão Velho, primeiro reduto dos negros que desbravaram o Amapá, comemora nesta segunda, 23, seus 242 anos de fundação. O município, localizado a 70 km da capital, possui aproximadamente 17 mil habitantes e conta com um legado imaterial vasto que legitima os aspectos formadores da cultura do Amapá.

A programação festiva, divulgada pela Secretaria de Cultura do município, compreende atividades cívicas, culturais e religiosas. Nas primeiras horas da manhã desta segunda, os moradores da vila serão despertados com queima de fogos. Haverá ainda missa campal e homenagens póstumas aos primeiros habitantes da região. Serão convidados um historiador e um representante afrodescendente para explicar o legado deixado pelas 163 famílias que chegaram a Mazagão Velho no século dezoito. A saudação aos primeiros habitantes será lembrada ainda, pelo Exército Brasileiro, que fará a execução de uma salva de tiros e levará a banda de música para se apresentar na Vila.

Autoridades políticas das esferas municipal, estadual e federal, convidadas a participar dos festejos da cidade, poderão visitar o mausoléu que abriga urnas funerárias das primeiras famílias que habitaram a região. A descoberta ocorreu em 2007, durante escavação arqueológica, coordenada pelo pesquisador Marcos Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os resquícios evidenciam a influência negra para a formação genética e cultural do povo amapaense. O museu também aborda a habilidade mazaganense para a pesca e agricultura, que ainda hoje, constituem-se as principais atividades econômicas do município.

No período da tarde, a programação segue nos balneários de localidades próximas. Será montado um placo central em frente à sede comunitária Micito Aires, onde haverá apresentações de grupos folclóricos de Sairé e Marabaixo.

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Jesus Nazareno Gomes de Almeida, o aumento no fluxo de visitações à cidade também já está previsto no planejamento.

“Encaminhamos solicitação à Setrap (Secretaria de Transportes) para que agilize o acesso de passageiros e veículos nas três balsas do Rio Matapi durante as festividades. O reforço policial e do Corpo de Bombeiros também já foi confirmada pelos dois comandos”, afirmou Jesus Nazareno.

Mazagão Velho não é Quilombo
De acordo como secretário municipal de Cultura, a história da Vila de Mazagão Velho destoa dos relatos de resistência gerados por negros quilombolas. Ele explica que as famílias trazidas para a região vieram por ordem da colônia portuguesa, que no século dezoito mantinha sede na Capitania do Grão-Pará (que mais tarde, compreenderia os estados do Pará e Amapá). O Marquês de Pombal determinou a transferência das famílias com o intuito de povoar esta região e disseminar os preceitos monárquicos.
Desse modo, o povoamento de Mazagão Velho não adotou qualquer relação com grupos remanescentes de quilombos. Essa denominação se dá apenas a famílias negras que resistiram à escravidão e se refugiaram em localidades afastadas das colônias portuguesas. (Stefanny Marques/aGazeta)

Carlos Nascimento critica discussões em torno do BBB e ‘Luiza no Canadá’

“Ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos, ou nos tornamos perfeitos idiotas, não é possível que dois assuntos tão fúteis possam chamar a atenção de um país inteiro”, comentou o âncora.

 
O jornalista Carlos Nascimento criticou, durante a abertura do “Jornal do SBT” da última quinta-feira (19), as discussões em torno do suposto estupro no reality show Big Brother Brasil e a repercussão do hit “Luiza no Canadá”.
Ao final do discurso, Nascimento alfineta: “Luiza já voltou do Canadá e nós já fomos mais inteligentes”. (Yahoo)

Enem só terá uma prova este ano





Segundo empresa que avaliou riscos, o ministério não tem estrutura para realizar duas edições. Decisão contraria portaria do próprio MEC
O Ministério da Educação decidiu cancelar a primeira edição do Enem de 2012, prevista para abril. O ministério nem esperou a decisão final da Justiça sobre o acesso dos alunos à correção da redação do exame do ano passado.
A decisão foi tomada pelo ministro Fernando Haddad, com base no relatório de uma empresa privada contratada para avaliar os riscos da realização do Enem. Segundo o MEC, a empresa ouviu todas as entidades que participam da organização do exame e concluiu que o ministério não tem estrutura para realizar as duas edições este ano.
O ministro cancelou o Enem de abril sem esperar a decisão do Tribunal Federal no Recife. Nesta sexta-feira (20), o tribunal recebeu recurso do governo contra a determinação de abrir a correção das provas de redação realizadas no ano passado. Apesar de este ter sido o principal motivo usado na quinta-feira (19) pelo ministro quando anunciou o possível cancelamento do exame.
“Nós não podemos colocar a máquina em fadiga, sobretudo com essas novas exigências que estão sendo feitas pelo Ministério Público”, havia dito o ministro.
A decisão desta sexta-feira vai contra uma portaria do próprio ministério, publicada no ano passado, que previa duas edições para o Enem a partir de 2012. Mas, o ministério garante que o Enem de novembro está mantido e já marcou a data das provas: dias 3 e 4 de novembro.
A assessoria do ministro Fernando Haddad reafirmou que as últimas decisões judiciais criaram um ambiente de tumulto que compromete a realização do Enem. E que o ministério não tem estrutura para fazer duas provas este ano. (G1)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Alter do Chão, praia paradisíaca na Amazônia

Turismo

O mês de setembro é considerado o melhor para se conhecer a região. Além da maré baixa, nesse mês é realizada a Festa do Sairé



SANTARÉM- A população da Amazônia e os ribeirinhos que vivem perto dos grandes rios da região sabem que na Amazônia existe uma época de cheia e outra de seca ou vazante. Na Amazônia, o fenômeno faz com que surja pelo menos 200 praias fluviais. Uma, porém, chama a atenção – por ser considerada a mais bela. A pouco mais de 30 quilômetros de Santarém, no Pará, a praia de Alter do Chão, no rio Tapajõs com suas águas azuis esverdeadas revelam um banco de areia branca e macia.

De tão atraente, alguns moradores chegam a mudar para a ilhota. E o comércio floresce. Barqueiros levam turistas para todos os lados em pequenas canoas conhecidas como catraias, onde também são alugadas pranchas e caiaques.
Esse  lugar paradisíaco jã desbancou nada mais nada menos que praias do oceano atlântico que banda todo o litoral brasileiro. Foi considerada pelo Guardian, jornal inglês, como a praia mais bonita do Brasil. Apelidada pela população local como caribe brasileiro,recebe turistas de toda o Brasil e do mundo.
O mês de setembro é considerado o melhor para se conhecer a região. Além da maré baixa, nesse mês é realizada a Festa do Sairé, uma mistura de show folclórico com grupos musicais de sucesso, além de festejos religiosos.
Alter do Chão não é o único passeio de Santarém, uma típica cidade amazônica no meio do caminho entre Manaus e Belém. No centro é possível observar outro espetáculo natural, o encontro das águas azuladas do Tapajõs com as águas barrentas do Amazonas.
No final da tarde, o turista pode ir ao cais do porto acompanhar o mercado de peixe, Depois a pedida é correr o calçadão ou simplesmente caminhar para bater papo, paquerar e ver sol se por, além de saborear as comidas típicas do lugar coomo bolinhos de piracuí, iscas de pirarucu defumado ou as patinhas de caranguejo.
Durante o dia, o bom mesmo é curtir a natureza. Santarém tem áreas de floresta, igapós ( matas inundadas), lagos e igarapés, a pouco minutos de barco.
Descendo o Amazonas está a cidade de Monte Alegre, onde o rio atinge a largura máxima, 30 quilômetros. Subindo chega a õbidos. Pelo caminho, os barcos apinhados de redes flutuam junto à margens. Aqui e ali se veëm palafitas e, nas regiões mais habitadas, os ribeirinhos oferecem frutos da terra, açaí,castanha, guaraná, mandioca, jaca.  Um cenário deslumbrante, no coração da Amazônia.
fonte: Portalamazonia.

Secretaria da Receita Estadual diz que IPVA de 2012 poderá ser pago em até seis vezes

A Secretaria da Receita Estadual do Amapá (SRE) disponibilizou em seu site www.sefaz.ap.gov.br as parcelas do imposto, seguro obrigatório e taxa de licenciamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o exercício de 2012.
O contribuinte poderá parcelar o IPVA em até seis cotas iguais e sucessivas, sem acréscimo de juros, ou optar por efetuar o pagamento em cota única para veículos com final de placas 1 a 0, conforme calendário de pagamento aprovado pela Secretaria da Receita Estadual.
Os proprietários de veículos automotores em débito relativo aos anos anteriores com IPVA poderão parcelar em até dez vezes iguais, com juros de 1% ao mês.
O desconto de 20% previsto em lei para quem optar por pagar o imposto em cota única até 15 de março continua. Determinantes do valor a ser cobrado, as alíquotas de cálculo do IPVA continuam em 3% para automóveis, caminhonetes e embarcações recreativas ou esportivas, inclusive jet ski e aeronaves não destinadas à atividade comercial, nacionais e estrangeiros, e 1,5% para ônibus, microônibus, caminhões, cavalo mecânicos, motocicletas e similares ou qualquer outro veículo automotor não indicado anteriormente.
Para a secretária da SRE, Jucinete Alencar, o contribuinte que não realizar o pagamento do IPVA irá prejudicar na captação dos recursos que serão destinados para políticas públicas.
"É importante destacar que o contribuinte esteja atento aos prazos e dados cadastrais junto à SRE, pois no momento em que for fiscalizado não terá transtornos com as autoridades", declara Jucinete Alencar.
A frota de veículos no Estado do Amapá é de aproximadamente 132 mil veículos, e todos aqueles com menos de dez anos de uso estão sujeitos à cobrança anual do tributo. Em 2011 a arrecadação do IPVA foi mais de R$ 40 milhões, dos quais 50% são repassados para os municípios de licenciamento do veículo, ficando a outra parte para o Estado.
Pagamentos
Os valores de 2012 (IPVA, taxa de licenciamento , seguro obrigatório e eventuais multas e débitos anteriores) deverão ser pagos em qualquer agência do Banco do Brasil, Santander, Itaú, Bradesco, Basa, Caixa Econômica e casas lotéricas, com o Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DAR), que poderá ser emitido nos sites do Detran - www.detran.ap.gov.br - e SRE - www.sefaz.ap.gov.br
Vencimentos
Se o contribuinte optou por parcelar o IPVA, deve lembrar que a data de vencimento da primeira cota é para o dia 15/03/2012. Os demais vencimentos correspondem aos dias 16/04 (2ª cota), 16/05 (3ª cota), 15/06 (4ª cota), 16/07 (5ª cota) e 16/08 (6ª cota). O prazo máximo para licenciamento se dará no dia 31/08 e a fiscalização começará no dia 03/09.
Pagamento fora do prazo sofre incidência de multa, calculada sobre o valor do imposto ou da parcela deste, sendo 0,33% por dia de atraso, até 20% quando o pagamento ocorrer até 60 dias após o vencimento, mais juros de mora de 1% ao mês.
Isenção
Estão isentos ao não pagamento do imposto veículos utilizados como automóveis na prestação de serviço de transporte de passageiros (táxi), veículos especiais para deficientes físicos, veículos de transporte coletivo urbano ou metropolitano, veículos motocicletas utilizados no serviço de transporte de passageiros, veículos das instituições religiosas de qualquer culto, veículos que tenham mais de dez anos e veículos que tenham sido transferidos de outra unidade federada para o Estado do Amapá.
 Nathália Porfírio/SRE

Presidente Dilma Rousseff sanciona a profissão de turismólogo no Brasil


Nesta quinta-feira, 19, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.591, que regulamenta a profissão de turismólogo no Brasil. O texto, que havia sido aprovado pelo Senado Federal no final de 2011 e aguardava apenas a avaliação da presidente para ser aprovado, foi publicado no Diário Oficial da União.
A lei estabelece 18 atividades para o profissional da área. Entre elas estão: coordenar a classificação de locais de interesse; formular propostas para o desenvolvimento do setor nos municípios, regiões e estados da Federação; criar e implantar roteiros; pesquisar informações sobre a demanda turística; elaborar projetos de marketing na área entre outras atribuições.
Apesar de aprovado, o texto teve três de seus artigos vetados pela presidente. Os pontos vetados são relativos à obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão e também sobre a necessidade de registros em órgãos competentes e que reúnam profissionais da área.
De acordo com o site G1.com, no despacho para justificar os vetos, Dilma alegou que "a Constituição, em seu artigo 5º, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade".

"No Brasil são mais de 200 mil bacharéis de turismo e, no Amapá, 1.200, por isso parabenizamos a todos os profissionais por mas essa conquista" disse a secretária de Estado de Turismo, Helena Colares.

Festa de São Sebastião se encerra neste domingo no Curiaú

Agência Amapá
 
A comunidade do Curiaú vem realizando desde o dia 16 de janeiro a Festa de São Sebastião. A programação se encerra neste domingo, 22, com a domingueira. A festividade já acontece há décadas e a cada ano é promovida por uma família da comunidade, sendo que em 2012 é coordenada pela família Ramos.
O evento está acontecendo no Centro Comunitário do Curiaú de baixo e conta com programação religiosa e social, ladainha, missa, café da manhã, almoço, jantar, batuque, corrida de cavalo, o baile tradicional e a domingueira.
Segundo a coordenadora Geovana Ramos, "a Festa de São Sebastião é um momento de confraternização para toda comunidade, com isso promovemos o crescimento espiritual, evangelização e a catequese, pois precisamos divulgar a importância da cultura da comunidade, que é um resgate histórico do nosso povo", disse.
A Festa de São Sebastião faz parte do Calendário Oficial de Eventos do Estado do Amapá e conta com o apoio da Secretaria de Estado do Turismo. São Sebastião é padroeiro dos militares, agropecuária, pestes e epidemias.
Programação
Dia 20
18h - Jantar
19h - Batuque
Dia 21
16h - Corrida de cavalo
22h - Baile Tradicional
Dia 22
14h - Domingueira



Secretaria de Estado do Turismo

Advertência é sinal de que há controle do trabalho

Vínculo reconhecido

Uma empresa mineira não conseguiu reverter decisão que reconheceu o vínculo de emprego entre um ex-funcionário. A 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho chamou a atenção para o fato de o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) ter mencionado uma advertência sofrida pelo empregado, o que caracteriza ato punitivo do empregador, e é sinal de que havia controle mais acentuado de suas atividades. Para o TST, o representante comercial autônomo não se confunde com o vendedor. 
O TRT-3 manteve a sentença de origem que reconhecera a relação de emprego existente entre o vendedor e a Real Moto Peças. No recurso ao TST, a empresa argumentou que não havia subordinação, onerosidade e pessoalidade, requisitos necessários à caracterização do vínculo.
Durante o julgamento na Turma, o advogado da empresa destacou o registro feito pelo TRT de que o vendedor admitiu trabalhar em carro próprio, suportar despesas de hospedagem e alimentação em viagens e prestar serviços sem controle de jornada. Ainda segundo a defesa, a configuração do vínculo de emprego não poderia ocorrer pelo simples fato de o trabalhador ter metas a cumprir, receber premiação ou sofrer controle de produção, como concluiu o Tribunal Regional, pois até um representante comercial autônomo tem obrigação de prestar contas dos negócios realizados.
O relator do recurso no TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, citou a advertência sofrida pelo empregado, e afirmou que a constatação da existência de vínculo de emprego entre as partes, questão para ser decidida com a análise das provas, foi feita pelo TRT. Para o tribunal, as evidências apresentadas demonstraram haver subordinação, pessoalidade e onerosidade.
O ministro observou que a decisão do TRT-3 estava de acordo com a jurisprudência do TST, sem as violações legais apontadas pela empresa, e que os exemplos de julgados trazidos aos autos não divergiam do entendimento do Tribunal Regional. Desse modo, o relator não conheceu o recurso e foi acompanhado pelos demais integrantes da Turma. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Revista Consultor Jurídico, 20 de janeiro de 2012

O Analfabeto Político

 (Berthold Brecht)

O pior analfabeto É o analfabeto político, Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.  Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.  O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.  Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e o lacaio das empresas nacionais e multinacionaisO Analfabeto Político (Berthold Brecht)  O pior analfabeto É o analfabeto político, Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.  Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.  O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.  Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e o lacaio das empresas nacionais e multinacionais


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O “X” de Eike Batista no Amapá

Por Chico Terra

O livro é raso de conteúdo. Capítulos curtos que a todo momento destacam suas qualidades de empreendedor ousado, sortudo e obstinado pelo sucesso. Nas livraria penso que deveria estar na seção de auto-ajuda e não na de biografias. Eike não consegue se expor e acaba se posicionando ora como o “Tio Patinhas” dos negócios, ora como o esperto “Pica-Pau”.
Ao final do livro o leitor permanece com dúvidas sobre seu caráter como empreendedor, em que pese sua sólida educação paterna e materna. Eike é filho de Elieser Batista, um dos fundadores da Vale, que prefacia o livro deixando claro seu orgulho pelas realizações empresariais do filho, a quem atribui valores rígidos de caráter e generosidade. A mãe de Eike era alemã, Jutta Fuhrken, pessoa que oportunizou a Eike e seus seis irmãos uma educação exemplar. A todo momento Eike demonstra sua gratidão pela educação recebida de Elieser e Jutta.
Pesquisei a mineração no Amapá para elaborar minha tese de doutorado e tive que analisar as condutas dos empresários da mineração, de Augusto Antunes (ICOMI) a Eike Batista (Novo Astro, MPBA e MMX). No livro Eike destaca a boa performance produtiva de sua mina de ouro do Lourenço operada pela Mineração Novo Astro (MNA). Menciona ainda como “azeitou” a mina de ouro do Amapari, investindo U$18 milhões na implantação da Mineração Pedra Branca do Amapari (MPBA) e a vendeu em seguida a empresa canadense Goldcorp por U$160 milhões. No caso da mina de ferro da MMX, também implantada por Eike ao lado da mina de ouro do Amapari, fica claro que o empreendimento foi uma espécie de contrapeso da venda do Sistema Minas-Rio para a mineradora Anglo.
O que se pode perceber é que os empreendimentos de mineração de Eike no Amapá se aproximaram ou se afastaram da responsabilidade socioambiental em decorrência da gerencia local e das relações mantidas com o Governo. Os gerentes das minas de Eike no Amapá, no intuito de cumprir suas metas e por receio de serem substituídos tomaram decisões de construir relações pessoais com o Poder Político, fomentando ações de interesse individual em troca de facilidades operacionais diversas. Essa conduta fortalece a tese de que o Amapá continua se comportando politicamente como um latifúndio e não como um Estado.
No caso da Mineração Novo Astro, que operou numa região tipicamente garimpeira em um período que antecedeu a existência da política ambiental, a alta produtividade da mina permitiu que a empresa assumisse muitas atividades do Poder Público, o que de alguma forma, favoreceu a operação da mina em meio a uma tensão social controlada pelas bondades privadas e vigilância armada. Depois houve uma tentativa do Governo em transformar a Novo Astro num núcleo joalheiro operado pela Cooperativa de Garimpeiros do Lourenço. Não deu certo!
A exploração do ouro da região do Amapari pela MPBA teve investimentos de Eike em pesquisa, no licenciamento ambiental e na implantação da mina. Logo em seguida Eike vendeu a MPBA para a Goldcorp com alta taxa de lucratividade. A MPBA operou de 2004 a 2010 com relativo sucesso e organização interna. Aguarda-se uma nova fase do projeto, agora operado por outro grupo empresarial e possivelmente através de lavra subterrânea.
A implantação da mineradora de ferro MMX em 2008 carimbou negativamente a imagem de Eike. Com contrato antecipado de fornecimento de ferro, os jovens gerentes contratados por Eike para colocar o negócio para andar no Amapá, possivelmente motivados por promessas de bônus de cumprimento de metas, adotaram procedimentos que ferem todos os princípios de sustentabilidade. Em seguida o projeto foi vendido para a Anglo, deixando um passivo ético para o empresário e reforçando a incógnita do “X” da questão.
É possível que Eike volte a investir no Amapá e torço por isso. Mais experiente e com uma visão de 360 graus dos negócios, como ele destaca no livro, Eike poderá retornar para a Amazônia uma parte do que a região lhe deu em riqueza material. Ideias para investir em negócios sustentáveis no Amapá são muitas e penso que Eike está a procura de uma provocação inteligente.

Marco Antonio Chagas, doutor em desenvolvimento socioambiental pela UFPA/NAEA, professor do curso de ciências ambientais da UNIFAP.

A Ditadura Militar e a censura das telenovelas

As novelas são um dos atrativos televisivos preferidos pelos espectadores. Prova disso são os altos índices de audiência que esse tipo de programa atinge.

Além das novelas servirem como uma forma de entretenimento e diversão, elas fazem com que as pessoas se envolvam na trama e acompanhem diariamente o desenrolar da sua história. O que tem dado crédito a muitas novelas são os assuntos sociais que elas vêm tratando: uso de drogas, (homo) sexualidade, religiosidade, abuso de menores, doenças e deficiências físicas, inclusão social, alcoolismo, corrupção, entre outros.

No entanto esses temas, muitas vezes considerados polêmicos, só são discutidos porque a atual Constituição da República Federativva do Brasil, no Capítulo I ("Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos"), assegura que: "IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; [...] IX- é livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença;", ou seja, há um respaldo constitucional que garante a liberdade de expressão, a democracia e outro direitos civis.

Porém, antes de entrar nessa fase democrática e liberal, o Brasil enfrentou uma longa Ditadura Militar onde, por cerca de duas décadas os passos, as palavras, as ações e os pensamentos eram controlados rigidamente pela censura. As novelas, obviamente, não fugiram à regra.



Censura nas novelas: o que você não viu na TV

por Maria Fernanda Almeida



Durante 20 anos, criações artísticas sofreram com a Censura. Nem as meladas telenovelas escaparam da tesoura dos militares: cenas de sexo, homossexualismo, críticas à Igreja e, é claro, ao governo eram cortadas.


Era a noite de quarta-feira, 27 de agosto de 1975. Em pleno Jornal Nacional, da Rede Globo, o apresentador Cid Moreira informava que a novela Roque Santeiro, de Dias Gomes, que estrearia após o telejornal, não iria mais ao ar. Fora proibida pela Censura. Em menos de dois minutos, ele leu um texto dizendo que a novela era uma “ofensa à moral, à ordem pública e um achincalhe à Igreja”. E ponto final: estava cancelada. No lugar dela, às oito da noite, os cerca de 40 milhões de pessoas que se acotovelavam diante de seus televisores começaram a assistir a uma reprise resumida da novela Selva de Pedra. A proibição de Roque Santeiro – que seria regravada e exibida 10 anos depois, em 1985 – é só mais um capítulo, talvez o mais radical, da história da censura às telenovelas brasileiras durante a ditadura militar (1964-1985).


O início dessa verdadeira novela foi o Ato Institucional número 5, imposto em 13 de dezembro de 1968, que deu início ao período conhecido como “anos de chumbo”. A partir do AI-5, todas as produções artísticas deviam passar pela avaliação prévia da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), órgão ligado ao Ministério da Justiça. Peças de teatro, filmes, letras de músicas e programação de rádios e TVs só eram liberados após o exame dos censores. No caso dos programas televisivos, a DCDP não determinava só em que horário as produções iriam ao ar e a classificação etária. “Muitas vezes, mutilavam a obra, cortando diálogos ou vetando trechos inteiros”, diz Renata Pallottini, professora do Núcleo de Pesquisa de Telenovela da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.



As questões políticas não eram o único alvo dos censores. “A maioria das novelas caía no que se chamava de ‘defesa da moral e dos bons costumes’. Menções ao divórcio, adultério e homossexualismo eram vetadas”, afirma Renata. Outras vezes, os censores simplesmente não gostavam da trama ou do rumo que a história estava tomando – e dá-lhe tesoura! “Não tinha lógica nem critério. Fui censurado por coisas que jamais entendi”, diz Lauro César Muniz, autor de novelas como Escalada e Casarão.



Segundo a historiadora Beatriz Kushnir, da Universidade Federal Fluminense, a DCDP recebia cartas de diversos estados, solicitando que cenas ousadas fossem proibidas. Um exemplo eram as Senhoras de Santana, uma associação que reunia mulheres católicas do tradicional bairro paulistano: quando achavam que um programa continha cenas ousadas ou palavrões, enviavam abaixo-assinados pedindo mais rigor nos cortes. De acordo com a historiadora, muitos censores que ela entrevistou para seu livro Cães de Guarda: Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988 lembravam que existia um grupo de mulheres, esposas de ministros e generais, que eram as primeiras a assistir filmes e novelas – já fazendo observações sobre o que deveria ser cortado.




O roteiro da censura das novelas era monótono. Inicialmente, a sinopse e o texto dos capítulos eram enviados para a DCDP estadual, onde grupos de no mínimo três censores os analisavam e, munidos de manuais de censura, “corrigiam” os textos. Diálogos, trechos e capítulos inteiros podiam ser vetados. Às vezes, eles chegavam ao cúmulo de sugerir conversas diferentes para os personagens. Só quando os textos eram liberados (se o fossem), a emissora era autorizada a gravar.


Com os capítulos prontos, as redes de TV ainda tinha que submeter as imagens para nova avaliação dos censores, que só aí emitiam a decisão final da liberação ou veto. Todo o processo demorava até duas semanas. E podia custar caro. No caso de Roque Santeiro, 53 capítulos estavam escritos, 36 já tinham sido gravados e dez estavam completamente editados e sonorizados (para se ter uma ideia, um capítulo de novela custa hoje cerca de 100 mil reais para a Globo). Era natural que, com o tempo, as próprias emissoras acabassem se “autocensurando” para evitar prejuízos. “A Censura estava atenta e a Globo sempre pedia a minha atenção”, diz Manoel Carlos, autor de novelas que, nos anos 70, dirigia o Fantástico, programa da emissora.


Depoimentos
Manoel Carlos: “Durante a ditadura militar, tive problemas com a Censura por conta de entrevistas em programas que eu então dirigia, como o de Bibi Ferreira e o de Hebe Camargo, nas TVs Excelsior e Record, respectivamente. Ainda na década de 70, como diretor geral do Fantástico, também recebi várias recomendações da direção da Globo para que tivesse cuidado com depoimentos de convidados, números musicais ousados e textos muito fortes. A Censura estava atenta e a Globo pedia a minha atenção.”


Lauro César Muniz: “A censura era canhestra, mesquinha, burra. Como dialogar com as toupeiras que tinham o poder de impedir nossa livre expressão? Não tinham argumentos objetivos, lógicos, nem de tipo nenhum. Era: ‘isso não pode mesmo’, ‘nosso regime tem uma clareza do que é nocivo para o público’... Tive trabalhos inteiros censurados. E muitas cenas de novelas cortadas: briga entre casais, sugestão de sexo entre personagens não casados e sequências julgadas politicamente indesejáveis.”


Aguinaldo Silva: “Conheci a censura de televisão em 1978. A partir daí, vivi momentos de grande frustração – o maior foi em 1980, com a minissérie Bandidos da Falange, proibida por três meses. Consegui burlar a Censura uma vez, num episódio da série Plantão de Polícia sobre um assassino serial que matava homossexuais. Escalamos o Cláudio Marzo para o elenco. E deu certo! A história foi liberada – para a Censura, um galã fazendo um homossexual só podia ser brincadeira. Mas, em geral, não dava para passar a perna nos censores – nós nem entendíamos o que eles queriam. Lembro que cortaram de uma história minha cenas em que a empregada falava com um gato. Fui a Brasília saber a razão. A censora responsável disse: ‘Uma pessoa que conversa com um gato? É claro que vocês estão querendo passar alguma mensagem’. Os cortes foram mantidos. E continuei perplexo.“


Profissão: censor

Eles faziam até curso de aperfeiçoamento


Quem decidia o que os brasileiros podiam ver na TV era um grupo de funcionários públicos ligado à Polícia Federal. Seus instrumentos de trabalho eram tesoura, caneta vermelha e carimbo – com a inscrição “vetado”. Foram realizados seis concursos para censor, entre 1974 e 1985 (antes, o cargo era preenchido por indicação). Para participar deles, o candidato deveria ser brasileiro e ter curso superior em áreas como Ciências Sociais ou Psicologia. As oito horas diárias de trabalho do censor eram divididas entre leitura dos roteiros e cursos de aperfeiçoamento, em que estudavam Direito e técnicas de censura. No manual do censor de novelas, algumas palavras eram proibidas, como as que se referiam às Forças Armadas (“capitão” e “coronel”) e as que podiam ser interpretadas como críticas ao governo (“agitador” e “comunista”). “No governo democrático, a Censura se preocupa mais com a moral e os bons costumes. Já no ditatorial, ela é desvirtuada e se transforma em instrumento de repressão política”, diz Coroliano Fagundes, chefe da Censura Federal no governo Sarney e o primeiro censor a ser nomeado, em 1961. “O fim da Censura foi um retrocesso, que tem levado este país a uma crise moral cada vez maior.”


Saiba mais

Livro: Cães de Guarda: Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988, Beatriz Kushnir, Boitempo Editoral, 2004 - Traz um completo histórico da censura no Brasil. Inclui ainda depoimentos de censores.

FONTE: http://historia.abril.com.br/politica/censura-novelas-voce-nao-viu-tv-434615.shtml (nesse mesmo link você encontra detalhes sobre a censura nas novelas da época como: Irmãos Coragem, O Bem Amado, Escalada, Roque Santeiro, Pecado Capital e Vale Tudo).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Partilha do Orçamento é sempre problema

Partilha do Orçamento é sempre problema

Coca-Cola se mantém no topo da lista das marcas mais valiosas

A Coca-Cola se manteve em 2011 no topo da lista das marcas mais valiosas, apontou o relatório "Melhores Marcas Globais", da Interbrand. O valor da companhia de bebidas ficou em US$ 71,8 bilhões.
Somado, o valor das cem marcas é de US$ 1,26 trilhão.
A novidade entre as dez maiores foi a Apple, que subiu nove degraus e desbancou a fabricante de eletrônicos Nokia. Ela também foi a que mais se valorizou. A maçã mordida passou a valer US$ 33,4 bilhões, 58% mais ante 2010.
O Google se valorizou em 27%, para assegurar a quarta posição. Já a Amazon foi a marca que mais galgou posições. Avançou dez colocações e fechou o ano no 26° posto, valendo US$ 12,7 bilhões.
Algumas marcas estrearam entre as cem mais valiosas. Foram as empresas de eletrônicos HTC (98°), a montadora Nissan (90°) e a fabricante de máquinas agrícolas John Deere (97°).
Dominando seis dos dez primeiros postos, as empresas do setor de eletrônicos, softwares e de serviços para internet somaram 29 na lista.
A área de serviços financeiros contou com 13 representantes, como a American Express (23ª). Ao todo, foram 12 montadoras. A Toyota, em 11°, foi a mais bem colocada.

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

Garibaldi Alves defende idade mínima para aposentadoria

De acordo com Ministro, apenas Irã e Equador, em todo o mundo, não possuem uma idade mínima para aposentadoria

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, defendeu que o governo estabeleça uma idade mínima para aposentadoria. Segundo ele, a idade média de aposentadoria dos brasileiros é de 51 anos, no caso das mulheres, e 54 anos, no caso dos homens. Garibaldi afirmou que, além do Brasil, apenas Irã e Equador, em todo o mundo, não possuem uma idade mínima para aposentadoria. "Já pensaram nessas companhias?", ironizou.
Embora tenha feito críticas ao fator previdenciário, em sua opinião, "muito cruel", o ministro disse que ele não pode ser simplesmente eliminado, mas substituído por alguma outra regra, como a idade mínima. "Tirar o fator previdenciário hoje é impossível", afirmou. "O País precisa ter consciência de que a Previdência não pode continuar assim."
Segundo o ministro, a Previdência paga hoje 29 milhões de benefícios e recebe 60 milhões de contribuições. "A relação está de dois para um. Estamos cada vez mais aproximando o número de contribuições e de pagamentos de benefícios", afirmou.
Garibaldi disse acreditar que seja remota a possibilidade de que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprove a chamada 'desaposentação', caso de pessoas aposentadas que voltam ao mercado de trabalho e pedem a reversão da aposentadoria, com o objetivo de, mais tarde, obter um benefício maior. Ele considerou a proposta injusta, mas disse que o governo cumprirá qualquer decisão do STF.
Disciplinar concessões
Depois da aprovação do fundo de previdência complementar dos servidores públicos, prevista para ocorrer na volta do recesso do Congresso Nacional, o governo pretende encaminhar um projeto de lei para "disciplinar" a concessão de pensões pela Previdência Social. Garibaldi Alves evitou, no entanto, se comprometer com uma data para enviar a proposta.
Segundo ele, é preciso haver uma discussão com outros ministérios para se chegar a um consenso sobre o assunto. Uma das mudanças que deve ser promovida é a definição de um prazo de carência para que seja concedido o benefício.
O ministro citou como exemplo o caso de segurados do INSS que, ao contribuírem uma única vez, deixam para mulher e filhos uma pensão que, em alguns casos, pode ser vitalícia. "É o casamento previdenciário, em que se casa com uma vela na mão", afirmou.
Ele também mencionou a possibilidade de o beneficiário perder a pensão caso volte a se casar, por exemplo. O ministro explicou que o governo optou por fatiar a reforma da previdência em diversos projetos para reduzir a possibilidade de rejeição por parte do Congresso. "O governo entendeu que não dá para mandar uma soma de projetos de uma vez só, mas ir aprovando paulatinamente", afirmou.

 

Casas Populares

imagem da internet 

É interessante e muito louvável a iniciativa de Gilvan Borges em construir casas populares destinadas as famílias carentes do Amapá . O seu projeto é de construir 25 mil casas populares em 10 anos. Mais o que eu não consigo entender por quê só agora essa iniciativa? Imagine se essa idéia fosse implantada a exatos 8 anos atrás, onde o ex-senador tinha uma ótima relação com o governo hoje teríamos muitas famílias carentes "com sua casa própria".     

Imprevisto adia entrega da primeira casa financiada pelo governo paralelo

O surgimento de uma viagem do líder do governo paralelo, Gilvam Borges, suspendeu temporariamente a entrega da casa. A assessoria de comunicação do governo confirmou para sábado a nova data de inauguração.

Ficou para sábado, 21, a entrega da primeira casa popular construída pelo governo paralelo. Um imprevisto de última hora atrasou a inauguração da moradia, agendada para ontem.
Destinada a famílias carentes do Amapá, a casa popular vem a ser a primeira de um total de 25 mil moradias que serão construídas pelo governo paralelo nos próximos dez anos.
O surgimento de uma viagem do líder do governo paralelo, Gilvam Borges, suspendeu temporariamente a entrega da casa. A assessoria de comunicação do governo confirmou para sábado a nova data de inauguração.
As casas populares, destinadas a atender 25 mil famílias pobres do Estado, são de alvenaria, contendo dois quartos, uma sala, uma cozinha e um banheiro, cada uma. As residências são totalmente cobertas com telhas de barro e o acabamento vazado das janelas é de estrutura metálica.
Em sete dias, 10 homens trabalharam para erguer a primeira casa que representa o início da ação concreta do governo paralelo no setor habitacional. O projeto das casas populares foi encomendado a uma dupla de arquitetos que levou em conta o clima tropical do Amapá. Nem todas as famílias têm condições de comprar um ar-condicionado, às vezes têm só um ventilador. Pelo novo projeto, os dois aparelhos são dispensáveis, segundo aponta o projeto. O pé-direito da casa (medida do piso ao teto) tem dois metros de altura, o que favorece a ventilação do imóvel. "É a casa mais ventilada do Brasil", apostou Gilvam Borges.

SolidariedadeUm dos objetivos do governo paralelo é mobilizar a comunidade para o trabalho de cooperação, fazendo com que as pessoas abracem esta causa. A proposta não é apenas levantar uma parede de tijolos, ela visa mudar a mentalidade das pessoas.
"As pessoas precisam ser mais generosas, mais solidárias. Precisamos fazer uma grande mobilização pela cidadania", diz Gilvam Borges. A primeira casa será entregue a uma família de quatro pessoas e tem vida útil estimada de 50 anos.

(Com informações da Ascom/gov. paralelo)

Prefeitos traçam metas para 2012

Reunidos no Palácio do Setentrião, ontem (17), prefeitos de 12 municípios e representantes de outros quatro, traçaram as metas para a gestão das cidades em 2012. O I Encontro dos Prefeitos do Estado do Amapá foi promovido pela governadora em exercício, Doralice Nascimento, para estreitar o relacionamento do Executivo com as administrações municipais.
Durante o encontro, a governadora e os prefeitos fizeram um balanço das ações desenvolvidas em 2011, com destaque para as dificuldades de um ano conturbado. Também foram identificadas as demandas para 2012 e traçadas as metas e prioridades. No jargão da administração pública, o encontro serviu para o fortalecimento institucional entre Estado e Municípios.
Após um breve café da manhã, a governadora e os chefes de executivos municipais reuniram-se a portas fechadas. Segundo a assessoria de imprensa do Setentrião, não houve assinatura de acordos ou convênios. Os principais temas debatidos foram: estradas, educação, saúde, carnaval, contrapartidas, convênios e as obras que estão em andamento ou previstas para os municípios.
A prefeita de Laranjal do Jari, Euricélia Cardoso, que preside a Associação dos Municípios do Estado do Amapá (Ameap), avaliou que 2011 foi um ano de muitas dificuldades financeiras. Mas, segundo ela, as contrapartidas do Executivo e o apoio da bancada Federal permitiram aos municípios acessar verbas da União. "Torcemos para que em 2012 tenhamos menos dificuldades e contemos com o Poder Executivo para melhorar as administrações dos municípios", frisou Euricélia.
Participaram do encontro os seguintes prefeitos: Euricélia Cardoso (Laranjal do Jari); Francimar Mourinho (Serra do Navio); José Carlos Corrêa (Mazagão); Maria Lucimar (Calçoene); Aguinaldo Rocha (Oiapoque); Valdo Isacksson (Ferreira Gomes); Carlos César da Silva (Amapá); e Mosaniel Santos (Pracuúba). Os demais enviaram representantes.
(Com informações da Ascom/Palácio)

Tradicional bloco A Banda espera levar 120 mil brincantes para as ruas de Macapá

Patrimônio Cultural do Município de Macapá, A Banda desfila na terça-feira gorda de Carnaval; concentração ocorre em frente à sede do Amapá Clube (Foto: Márcia do Carmo)
Patrimônio Cultural do Município de Macapá, A Banda desfila na terça-feira gorda de Carnaval; concentração ocorre em frente à sede do Amapá Clube (Foto: Márcia do Carmo)
Tradicional bloco de sujos do Amapá, A Banda se dedica aos últimos preparativos para o desfile da terça-feira gorda de Carnaval. Segundo o presidente da agremiação, José Figueiredo Souza, o Savino, este ano o evento contará com um efetivo de 600 agentes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil para garantir a segurança dos foliões. A previsão é de 120 mil brincantes no cortejo.

O bloco firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) que possibilitará a distribuição de preservativos e de folders contendo mensagens de alerta e de esclarecimento contra a dengue.

Savino explica que o apoio do Governo do Amapá com A Banda será usado para a logística, mas ele considera que a intenção do bloco é a sustentabilidade. \"Queremos garantir o Carnaval com nossos próprios recursos\", afirma.

As camisas do bloco serão distribuídas gratuitamente para a população, pois, no entender da coordenação, o recurso que eles receberem do governo é para isso. \"Somos um bloco do povão e há quarenta e sete anos proporcionamos alegria e fazemos parte da história das famílias amapaenses, e agradecemos ao governo do Estado por apoiar esse trabalho, pois Carnaval é cultura\", ressalta.

Nesta quarta-feira, 18, às 15h, haverá uma reunião com todos os conselheiros, no auditório da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), no Centro, para discutir os últimos preparativos do desfile.

Títulos e históriaTornou-se uma entidade de utilidade pública estadual e municipal e já é consagrada como Patrimônio Cultural do Município de Macapá. Seu conselho tem 35 membros, escolhidos entre as mais diversas camadas da sociedade macapaense. Há cerca de cinco anos foi extinta a distribuição gratuita de bebida alcoólica.

O bloco de sujos denominado A Banda teve o seu início na sede do Amapá Clube, em uma terça-feira de Carnaval, no ano de 1965. Seus fundadores são: Amujaci Borges de Alencar, José Figueiredo de Souza (Savino), Darciman Borges de Alencar, Mestre Cutião, Agostinho Borges de Alencar, José Maria Frota de Almeida, José Tavares de Almeida (Zequinha do Cartório), Aderbal Rodrigues Lacerda, Osmar (Andorinha), Ramiraves (Carroceiro), Sussuarana (Gordo).

Além da música tema, composição de Chico Buarque, na Banda se toca de tudo: frevo, axé, as tradicionais marchinhas e outros ritmos populares. Todas as classes da sociedade amapaense desfilam ou vão assistir à Banda passar.

A boneca Chicona, até hoje uma das principais atrações do bloco, foi fruto da imaginação criativa de Mestre Cutião. Outros bonecos foram criados. Surgiu então o Anhanguera, que acabou casando com a Chicona, uma inspiração de Raimundo Picanço, mais conhecido como Wanderley. O boneco Arizinho veio depois, criação do advogado José de Arimathéia. A boneca Iracema foi criada pelo advogado Helder Carneiro de Souza e o boneco Cutião foi criado pelo Mestre Cutião. (fonte: Edgar Rodrigues)

Percurso
A concentração acontece em frente à sede do Amapá Clube, na avenida Presidente Vargas, e segue pela rua Cândido Mendes, avenida Henrique Galúcio, rua Tiradentes, avenida Feliciano Coelho, rua Leopoldo Machado e encerra na avenida FAB.
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Assessor de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social

Em Fortaleza, Valcke elogia cidade para sorteio do Mundial

 A cidade de Fortaleza, que receberá seis jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, tem uma "grande possibilidade" de ser escolhida também a sede do sorteio dos grupos da competição no ano que vem, disse nesta terça-feira o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
Acompanhado do ex-jogador Ronaldo, que é membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local, Valcke visitou as obras de reforma do estádio Castelão e também esteve no centro de eventos onde a capital cearense pretende organizar o sorteio dos 64 jogos da Copa do Mundo.
"Vocês me conhecem. Se tenho que falar alguma coisa negativa, eu falo. O centro de eventos que eu vi hoje é impressionante. Pode-se dirigir um ônibus lá dentro. Há uma grande possibilidade que seja a sede do sorteio, um evento pra três mil convidados e mil trabalhadores de imprensa", disse Valcke a jornalistas após a visita, segundo nota do Ministério do Esporte.
Segundo Valcke, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro também se apresentaram como candidatas a receber o sorteio do Mundial, que acontecerá no segundo semestre de 2013, mas Fortaleza leva vantagem uma vez que os organizadores querem espalhar os eventos da Copa do Mundo pelas diferentes regiões do país.
"O Rio já recebeu o sorteio das eliminatórias (em 2011) e queremos dividir os eventos entre as cidades, então, o Rio não deve receber. Mas o COL fará sua avaliação e vai passar à FIFA", afirmou Valcke, que também vai visitar as obras no estádio de Salvador para a Copa nesta terça.
Fortaleza é a cidade com as obras mais avançadas de seu estádio entre as 12 sedes do Mundial, com 54 por cento das obras do estádio Castelão concluídas, segundo o governo estadual.
A cidade receberá seis jogos da Copa do Mundo de 2014, incluindo uma partida da seleção brasileira na primeira fase e uma das quartas de final. Fortaleza também será sede da Copa das Confederações de 2013, inclusive recebendo uma das semifinais.
"Tenho certeza de que Fortaleza está ansiosa para receber a Copa. A cidade está muito próxima de entregar um dos primeiros estádios, e essa ansiedade se reflete no esforço para as obras de mobilidade, estádio e aeroporto. Tenho uma palavra para vocês: parabéns, vocês estão de parabéns", disse Valcke a jornalistas na cidade.
Valcke está no Brasil para vistoriar os preparativos do país para o Mundial. Na segunda-feira, ele se reuniu em Brasília com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e cobrou mais uma vez que o país aprove a Lei Geral da Copa, que está parada no Congresso devido a uma série de desavenças entre as exigências da Fifa e dos parlamentares.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Edição de Eduardo Simões)