segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sentindo-se um "peixe fora d'água" na empresa? Veja dicas para contornar situação

SÃO PAULO – Você já se sentiu como um “peixe fora d'água” no ambiente de trabalho? Se sim, saiba que você não é o único, pois, segundo a consultora sênior de RH da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Emília Dias, o sentimento é mais comum do que as pessoas imaginam.

De acordo com Emília, tarefas inadequadas, salário abaixo do praticado no mercado, falta de perspectivas dentro da empresa e relacionamento difícil com colegas ou com a liderança são as situações que mais levam os profissionais à sensação de não pertencimento.
Caso o sentimento, muitas vezes angustiante, não seja contornado, o profissional, alerta a consultora, pode produzir menos, ficar agressivo, ou mesmo deprimido.
“O profissional pode produzir menos, ficar agressivo, se sentir vítima... Contudo, se a pessoa tiver um bom autocontrole, ela consegue transformar o sentimento em combustível para tentar se destacar”.
O que fazer?
Para não deixar que o sentimento de não pertencimento atrapalhe o desenvolvimento na carreira, Emília diz que o profissional deve, primeiramente, procurar se autoavaliar para tentar descobrir a origem do sentimento. A medida, diz ela, é importante para que a pessoa saiba quais providências tomar.
Feito isso, sugere, a pessoa deve tentar resolver a situação, buscando, por exemplo, o feedback do líder, colocando para o mesmo fatos reais para que ele o ajude a encontrar soluções. Além disso, ressalta, é essencial que o profissional busque maneiras de se automotivar.
Para Emília, a única atitude que não deve ser tomada de forma alguma é deixar a situação como está.
“O profissional que se sente como não pertencendo ao time de trabalho, após procurar avaliar o que realmente está provocando este sentimento, se é, por exemplo, uma percepção equivocada, um problema pessoal, e ainda, após tentar conversar com a liderança continuar se sentindo como "peixe fora d´água", deve procurar um coaching, uma mudança de área dentro da própria empresa ou ainda uma recolocação no mercado, em um local onde ele possa se sentir mais realizado, profissional e pessoalmente, pois a pessoa tem a responsabilidade sobre sua carreira e realização pessoal”.
Líder
No que diz respeito ao líder, este, avalia a consultora, deve ficar sempre atento à sua equipe, sendo que o isolamento de um profissional pode ser um indício de que algo não está bem.
“Se o líder perceber que é um problema individual, deve chamar o profissional para uma conversa. Por outro lado, se o problema for da equipe para com a pessoa, deve haver uma conversa individual com cada membro da equipe, pedindo, inclusive, sugestão para solucionar a questão”, sugere.
Por fim, fala a consultora, o líder deve atentar à própria conduta, para que o fato de ele ser mais próximo de determinada pessoa ou grupo dentro da equipe, não faça com que algum profissional se sinta diferente.

Loteamento Fé em Deus em festa...

Os Moradores do Loteamento Fe em Deus estão em festa, depois de longa batalha judicial  desde 2008 hoje foi batido o martelo no Fórum do Município de Santana e a Juíza "concedeu o direito a moradia" a quase 200 familias que residem na ocupação que fica localizada no bairro Fonte Nova atrás da Rádio 92FM
Parabéns ao Ministério Público Estadual, representado pelo Promotor Dr. Adilson Garcia e a todos os moradores que lutaram incansavelmente por suas moradias acreditando primeiramente em DEUS. Hoje será um dia memorável para os moradores do Fé em Deus, já não posso dizer o mesmo para os moradores de Pinheirinhos que foram despejados de suas moradias e não houve a intervenção do governo.  

Por Gabriela Moncau
Caros Amigos

A maioria dos moradores da ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, dormia às 6h da manhã do domingo (22), quando as bombas da Polícia Militar levaram gás lacrimogêneo dentro dos barracos. As 1700 famílias, cerca de 6 mil pessoas, mal puderam pegar seus pertences quando a operação militar – com o ostensivo contingente de 2 mil policiais, além dos dois helicópteros águia – os colocou para fora de casa embaixo de tiro de borracha.
Apesar de a tragédia já estar anunciada, os moradores ainda traziam a sensação de vitória comemorada na sexta-feira (20), quando a reintegração de posse teoricamente havia sido anulada temporariamente pela Justiça Federal. O que valeria, todos pensavam, seria o acordo firmado na quarta-feira (18), em reunião entre advogados dos moradores, o senador Eduardo Suplicy, deputados estaduais e federais e representantes da massa falida da empresa Selecta, de Naji Nahas, proprietário do terreno, que suspendia por 15 dias a retomada da área.