segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Museu Sacaca avança com revitalização para reabertura no dia 3 de fevereiro

Agência Amapá
O Museu Sacaca passa por um processo de revitalização e ampliação em toda a sua estrutura. E para comemorar a reabertura, uma nova exposição a céu aberto será realizada no dia 3 de fevereiro.

O projeto de revitalização englobou várias etapas, como limpeza, nova iluminação, restauração de pontes, construção em concreto de novas trilhas, Mercearia da Amazônia, modificação no auditório, reparos nos banheiros, quiosques com amplo espaço para melhor atender os visitantes, além de um pórtico de entrada.
Todo esse trabalho vem sendo executado com o objetivo de manter acesa a história e a cultura dos povos amazônicos. O espaço é uma boa opção para receber pessoas de todas as idades, em especial portadoras de necessidades especiais, pois possui informativos em braile e acessibilidade que possibilita um deslocamento seguro em diversas áreas dentro do Museu.
A diretora do Museu Sacaca, Mônica Dias, explica que antes de acontecer a revitalização foi feita uma pesquisa para obter orientações sobre os espaços e melhorias para atender os portadores de necessidades especiais.
"Durante o período de ampliação foram feitas algumas modificações, como a construção de trilhas em concreto que possibilitam a circulação dos cadeirantes, banheiros especiais para cadeirantes e também a instalação de placas em braile para os deficientes visuais na hora da locomoção", diz Mônica.
Além de pensar no bem-estar dos visitantes, o Museu também traz novidades a pessoas de todas as idades, como um novo espaço para alimentação com área toda reformada que irá possibilitar momentos de lazer em companhia da família. Outra novidade é a nova Mercearia da Amazônia, que comercializará produtos artesanais das comunidades extrativistas, entre outros.
O Museu Sacaca irá funcionar a partir do dia 3 de fevereiro, no horário de 9h às 17h30, e a Praça de Alimentação estará aberta das 9h às 22h30.

Cristiane Mareco/Secom

Curiosidade: Como surgiram os nomes dos meses do ano?

Nosso calendário é regido por deuses, imperadores e números romanos
por Álvaro Oppermann

Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano em períodos nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos adaptaram essa estrutura. De acordo com alguns pensadores, como Plutarco (45-125), no princípio dessa civilização o ano tinha dez meses e começava por Martius (atual março). Os outros dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, que governou por volta de 700 a.C.
Os romanos não davam nome apenas para os meses, mas também para alguns dias especiais. O primeiro de cada mês se chamava Calendae e significava "dia de pagar as contas" - daí a origem da palavra calendário, "livro de contas". Idus marcava o meio do mês, e Nonae correspondia ao nono dia antes de Idus. E essa era apenas uma das diversas confusões da folhinha romana.
Até Júlio César (100 a.C.-46 a.C.) reformar o calendário local, os meses eram lunares (sincronizados com o movimento da lua, como hoje acontece em países muçulmanos), mas as festas em homenagem aos deuses permaneciam designadas pelas estações. O descompasso, de dez dias por ano, fazia com que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado.
Com a ajuda de matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Júlio César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quinctilis, Sextilis, September, October, November e December. Quase igual ao nosso, com as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem ao meses de julho e agosto. Quando e como isso aconteceu, você descobre lendo o quadro abaixo.

Folhinha milenar
Divisão do ano é basicamente a mesma há 20 séculos

Janeiro

Januarius era uma homenagem ao deus Jano, o senhor dos solstícios, encarregado de iniciar o inverno e o verão. Seu nome vem daí: ianitor quer dizer porteiro, aquele que comanda as portas dos ciclos de tempo.

Fevereiro
O nome se referia a um rito de purificação, que em latim se chamava februa. Logo, Februarius era o mês de realizar essa cerimônia. Nesse período, os romanos faziam oferendas e sacrifícios de animais aos deuses do panteão, para que a primavera vindoura trouxesse bonança.
Por que 28 dias?
Até 27 a.C., fevereiro tinha 29 dias. Quando o Senado criou o mês de agosto para homenagear Augusto, surgiu um problema: julho, o mês de Júlio César, tinha 31 dias, e o do imperador, só 30. Então o Senado tirou mais um dia de fevereiro.

Março
Dedicado a Marte, o deus da guerra. A homenagem, porém, tinha outra motivação, bem menos beligerante. Como Marte também regia a geração da vida, Martius era o mês da semeadura nos campos.
AbrilPode ter surgido para celebrar a deusa do amor, Vênus. Na primeiro dia do mês, as mulheres dançavam com coroas de flores. Outra hipótese é a de que Aprilis tenha se originado de aperio, "abrir" em latim. Seria a época do desabrochar da primavera.

Maio
Homenagem a Maia, uma das deusas da primavera. Seu filho era o deus Mercúrio, pai da medicina e das ciências ocultas. Por esse motivo, segundo escreveu Ovídio na obra Fastos, Maius era chamado de "o mês do conhecimento".

Junho
Faz alusão a Juno, a esposa de Júpiter. Se havia uma entidade poderosa no panteão romano, era ela, a guardiã do casamento e do bem-estar de todas as mulheres.

Julho
Chamava-se Quinctilis e era simplesmente o nome do quinto mês do antigo calendário romano. Até que, em 44 a.C. o Senado romano mudou o nome para Julius, em homenagem a Júlio César.
AgostoAntes era Sextilis, "o sexto mês". De acordo com o historiador Suetônio, o nome Augustus foi adotado em 27 a.C., em homenagem ao primeiro imperador romano, César Augusto (63 a.C.-14 d.C.).

Setembro a dezembro
Para os últimos quatro meses do ano, a explicação é simples: setembro vem de Septem, que em latim significa "sete". Era, portanto, o sétimo mês do calendário antigo. A mesma lógica se repete até o fim do ano. Outubro veio de October (oitavo mês, de octo), novembro de November (nono mês, de novem, e data do Ludi Plebeii, um festival em homenagem a Júpiter) e dezembro de December (décimo mês, de decem).
E o ano bissexto?Dia extra a cada quatro anos corrige distorção
Ao adotar o calendário solar, em 44 a.C., Júlio César criou o ano de 365 dias e um quarto. Por causa dessa diferença, a cada quatro anos era necessário atualizar as horas acumuladas com um dia extra. O problema do calendário juliano é que, na verdade, um ano tem 11 minutos e 14 segundos a menos do que se estimava. Por isso, em 1582, o papa Gregório XIII (1502-1585) anulou dez dias do calendário e determinou que, dos anos terminados em 00, só seriam bissextos os divisíveis por 400. E o nome "bissexto" tem uma explicação curiosa: em Roma, celebrava-se o dia extra no sexto dia de março, que era contado duas vezes.

Construtores da História

Muitas vezes, nas escolas me deparo com a seguinte pergunta:
- Professor, para que estudar História se isso não serve para nada na minha vida?
Os alunos, geralmente, não têm a consciência da relevância de se estudar essa disciplina. Por isso, faz-se necessário, primeiramente, conscientizá-los de que são personagens ativos da história, que são modificadores e construtores da sociedade e que suas escolhas e ações impactam o ambiente em que estão inseridos e vão deixar um legado. Em segundo lugar é importante despertar neles o significado do estudo histórico e mostrar que, embora se trate de assuntos antigos, o aprendizado através desse estudo tem muito a ver com a atualidade e até mesmo com o futuro.
Vale lembrar nessas horas dos antigos ditados populares que dizem que “um povo sem memória não existe” e que “recordar é viver”.
Vivemos na era da informação, na era das tecnologias, tudo muda rápido demais fazendo com que o “novo” logo se torne antiquado e inútil. É assim quando se trata de aparelhos eletrônicos e tecnológicos, com as informações não é diferente.
Essa tese pode até reforçar o argumento de que a História não tem valor para os dias de hoje, no entanto, apenas estar informado não transforma coisa alguma nas nossas vidas. A informação deve ser entendida e trazer resultados: conhecimento, renovação, cultura, competência, formação, entre uma série de outras qualidades. É esse o papel da História enquanto disciplina escolar: despertar nos alunos o sentido crítico dos fatos, fazê-los organizar as informações, classificá-las conforme sua importância, analisar e interpretar os acontecimentos e extrair alguma lição deles.
As aulas de História não são para decorar nomes e datas, e sim para estimular os alunos a refletirem sobre o assunto em questão, debaterem, trocarem idéias, experiências e conhecimentos; sugar a criatividade deles através de dinâmicas e atividades práticas que proporcionem um contato direto com aquilo que estão estudando e trazer para a realidade em que vivem.
Nesse sentido, estudar História é viver um paradoxo: ou viaja-se no tempo em direção ao passado ou traz-se o passado para o presente. As questões contemporâneas estão interligadas com o passado. O que vivemos hoje é uma seqüência de fatos que se sucederam e ficaram para trás, e assim será sucessivamente. Isso quer dizer que tudo tem uma origem e, conseqüentemente, uma história.
Portanto, a História nunca pára, ela é dinâmica e mutante. Surgem sempre novas descobertas sobre o passado, cada historiador tem seu modo de interpretar os fatos e de explicá-los, mas o importante é acompanharmos essas novidades e descobertas.
Precisamos estar conectados com a informação, absorver o conhecimento e, com base nisso, construir um futuro melhor, um futuro que possa ter uma linda História. Afinal, a todo instante cada um de nós, querendo ou não, conscientes ou não disto, constrói a História da Humanidade. Tudo o que fazemos é história e torna-se História, o tempo não pode apagar, apenas construir.


Prof. Josimar

Matrículas pelo ProUni começam hoje e vão até o dia 1º

Os candidatos aprovados na primeira chamada do ProUni (Programa Universidade para Todos) podem fazer sua matrícula nesta segunda-feira. É necessário entregar todos os documentos exigidos pelas instituições de ensino superior para garantir a vaga.
A lista dos documentos necessários para a matrícula está disponível no site do programa.
De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o período de matrículas vai até o dia 1º de fevereiro. A segunda chamada, para vagas remanescentes, será divulgada no dia 7, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15.
Ao fim das duas chamadas, o sistema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em participar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do ProUni entre 22 e 24 de fevereiro.
RESULTADO
O MEC decidiu antecipar na sexta-feira (20) a divulgação da lista dos estudantes selecionados para receber as bolsas do ProUni --o resultado, que estava previsto para domingo.
Cerca de 1,2 milhão de estudantes candidataram-se nesta edição --um recorde desde a criação do programa, em 2004. Do total de bolsas previstas para o primeiro semestre de 2012, 98 mil são integrais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade.
Para participar do ProUni é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter estudado em colégio particular com bolsa integral. As bolsas integrais são destinadas àqueles com renda familiar per capita mensal de até 1,5 salário mínimo. Já o benefício parcial pode ser pleiteado por quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos.
(folha.com).

Vila de Mazagão Velho comemora 242 anos

 

Imagem
Considerada um marco no processo de colonização do povo amapaense, a Vila de Mazagão Velho, primeiro reduto dos negros que desbravaram o Amapá, comemora nesta segunda, 23, seus 242 anos de fundação. O município, localizado a 70 km da capital, possui aproximadamente 17 mil habitantes e conta com um legado imaterial vasto que legitima os aspectos formadores da cultura do Amapá.

A programação festiva, divulgada pela Secretaria de Cultura do município, compreende atividades cívicas, culturais e religiosas. Nas primeiras horas da manhã desta segunda, os moradores da vila serão despertados com queima de fogos. Haverá ainda missa campal e homenagens póstumas aos primeiros habitantes da região. Serão convidados um historiador e um representante afrodescendente para explicar o legado deixado pelas 163 famílias que chegaram a Mazagão Velho no século dezoito. A saudação aos primeiros habitantes será lembrada ainda, pelo Exército Brasileiro, que fará a execução de uma salva de tiros e levará a banda de música para se apresentar na Vila.

Autoridades políticas das esferas municipal, estadual e federal, convidadas a participar dos festejos da cidade, poderão visitar o mausoléu que abriga urnas funerárias das primeiras famílias que habitaram a região. A descoberta ocorreu em 2007, durante escavação arqueológica, coordenada pelo pesquisador Marcos Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os resquícios evidenciam a influência negra para a formação genética e cultural do povo amapaense. O museu também aborda a habilidade mazaganense para a pesca e agricultura, que ainda hoje, constituem-se as principais atividades econômicas do município.

No período da tarde, a programação segue nos balneários de localidades próximas. Será montado um placo central em frente à sede comunitária Micito Aires, onde haverá apresentações de grupos folclóricos de Sairé e Marabaixo.

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Jesus Nazareno Gomes de Almeida, o aumento no fluxo de visitações à cidade também já está previsto no planejamento.

“Encaminhamos solicitação à Setrap (Secretaria de Transportes) para que agilize o acesso de passageiros e veículos nas três balsas do Rio Matapi durante as festividades. O reforço policial e do Corpo de Bombeiros também já foi confirmada pelos dois comandos”, afirmou Jesus Nazareno.

Mazagão Velho não é Quilombo
De acordo como secretário municipal de Cultura, a história da Vila de Mazagão Velho destoa dos relatos de resistência gerados por negros quilombolas. Ele explica que as famílias trazidas para a região vieram por ordem da colônia portuguesa, que no século dezoito mantinha sede na Capitania do Grão-Pará (que mais tarde, compreenderia os estados do Pará e Amapá). O Marquês de Pombal determinou a transferência das famílias com o intuito de povoar esta região e disseminar os preceitos monárquicos.
Desse modo, o povoamento de Mazagão Velho não adotou qualquer relação com grupos remanescentes de quilombos. Essa denominação se dá apenas a famílias negras que resistiram à escravidão e se refugiaram em localidades afastadas das colônias portuguesas. (Stefanny Marques/aGazeta)

Carlos Nascimento critica discussões em torno do BBB e ‘Luiza no Canadá’

“Ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos, ou nos tornamos perfeitos idiotas, não é possível que dois assuntos tão fúteis possam chamar a atenção de um país inteiro”, comentou o âncora.

 
O jornalista Carlos Nascimento criticou, durante a abertura do “Jornal do SBT” da última quinta-feira (19), as discussões em torno do suposto estupro no reality show Big Brother Brasil e a repercussão do hit “Luiza no Canadá”.
Ao final do discurso, Nascimento alfineta: “Luiza já voltou do Canadá e nós já fomos mais inteligentes”. (Yahoo)

Enem só terá uma prova este ano





Segundo empresa que avaliou riscos, o ministério não tem estrutura para realizar duas edições. Decisão contraria portaria do próprio MEC
O Ministério da Educação decidiu cancelar a primeira edição do Enem de 2012, prevista para abril. O ministério nem esperou a decisão final da Justiça sobre o acesso dos alunos à correção da redação do exame do ano passado.
A decisão foi tomada pelo ministro Fernando Haddad, com base no relatório de uma empresa privada contratada para avaliar os riscos da realização do Enem. Segundo o MEC, a empresa ouviu todas as entidades que participam da organização do exame e concluiu que o ministério não tem estrutura para realizar as duas edições este ano.
O ministro cancelou o Enem de abril sem esperar a decisão do Tribunal Federal no Recife. Nesta sexta-feira (20), o tribunal recebeu recurso do governo contra a determinação de abrir a correção das provas de redação realizadas no ano passado. Apesar de este ter sido o principal motivo usado na quinta-feira (19) pelo ministro quando anunciou o possível cancelamento do exame.
“Nós não podemos colocar a máquina em fadiga, sobretudo com essas novas exigências que estão sendo feitas pelo Ministério Público”, havia dito o ministro.
A decisão desta sexta-feira vai contra uma portaria do próprio ministério, publicada no ano passado, que previa duas edições para o Enem a partir de 2012. Mas, o ministério garante que o Enem de novembro está mantido e já marcou a data das provas: dias 3 e 4 de novembro.
A assessoria do ministro Fernando Haddad reafirmou que as últimas decisões judiciais criaram um ambiente de tumulto que compromete a realização do Enem. E que o ministério não tem estrutura para fazer duas provas este ano. (G1)