Lei dá desconto de 50% na conta do telefone para quem é gago

Os problemas que os gagos enfrentam para falar ao telefone fez com que o Estado do Mato Grosso do Sul criasse uma lei inusitada. Desde 2009, as operadores são obrigadas a dar um desconto de 50% nas tarifas de telefone celular para quem sofre desse problema. A questão é que a regra, que foi apelidada de "Lei do Gago" não agradou nem um pouco as operadoras de telefonia, que estão com uma ação na Justiça para que ela pare de ser seguida.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, as empresas reclamam da dificuldade de fiscalização desse tipo de benefício. O texto da lei determina que é preciso apresentar uma avaliação feita por um fonoaudiólogo para comprovar a gagueira e também que as operadores devem instalar bloqueadores para evitar o uso indevido por outras pessoas, mas as operadoras dizem que é impossível fiscalizar o uso do telefone.

Segundo dados da Associação Brasileira de Gagueira, há cerca de 2 milhões de gagos no país, sendo 20 mil em Mato Grosso do Sul.

Fonte: internet

Mulher é presa após colocar veneno na mamadeira da filha

SÃO PAULO - Uma mulher foi presa acusada de colocar veneno de matar carrapato na mamadeira da filha de 3 meses, em Sorocaba, interior do estado. O bebê foi socorrido pelo pai, Douglas Ramos. Ele chamou a polícia quando eles já estavam no hospital. Ele avisou aos médicos que a mulher tinha colocado pesticida no leite da filha.

Ele notou, em casa, que a filha chorava muito e que sentiu um cheiro diferente em sua boca. Ao pressionar a mulher, ela confessou que adicionou veneno ao leite. Ainda segundo o pai da menina, desde o nascimento, ela rejeitava a criança.

Segundo policiais militares, ela disse que praticou o ato para que a filha parasse de chorar e pretendia que a filha ficasse apenas sonolenta. E contou que sofre de depressão. A menina teve convulsões e precisou passar por lavagem estomacal para ser desintoxicada.

Para a delegada Jaqueline Coutinho, titular da Delegacia da Mulher de Sorocaba, o caso é uma tentativa de homicídio. - Esse veneno ficava junto aos medicamentos da criança. A partir do momento que a mãe quer acalmar e utiliza um veneno com potencial letal, na minha concepção, ela assumiu o risco de provocar o resultado - afirmou a delegada à TV Tem, afiliada da Rede Globo.

Tais Helena Ferreira está numa cela isolada na cadeia feminina de Votorantim, para evitar sofrer represália de outras detentas. A defesa da mulher tenta provar que ela estava desequilibrada e transformar o caso de tentativa de homicídio para infanticídio, crime que prevê pena menor. A polícia deve ouvir os parentes do bebê nos próximos dias.