quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Desastre Ambiental na Reserva Federal do Lago do Piratuba


O incêndio iniciou no dia 19/10, na margem oeste do Lago do Mutuco, situado na porção meridional da Reserva Biológica do Lago Piratuba. A equipe de brigadistas da reserva iniciou o combate no dia 20/10, montando acampamento num local mais próximo do incidente. O incêndio se propaga por via subterrânea, devido à camada de turfa que forma o solo, e seu controle é feito com abertura de trincheiras


Descrição do Evento

Foto: Márcio Batista-SETUR/AP
O fogo, segundo técnicos do ICMBio, teve origem criminosa, com indícios de intencionalidade por parte de pescadores, em retaliação às atividades de fiscalização realizadas durante o ano. O trabalho com a brigada da reserva teve que ser interrompido devido ao avanço rápido do fogo e à dificuldade de acesso à área queimada, em função do baixo nível de água dos lagos. A equipe gestora solicitou apoio aéreo de helicóptero para apoiar no combate. Foi realizado um sobrevoo de avião na área no dia 23/10, onde se verificou que a área queimada ultrapassava 2 mil hectares, e avançava para áreas criticas e de difícil acesso. Diante da dificuldade em obter apoio imediato de helicóptero, o incêndio tomou proporções acima da capacidade operacional da equipe de brigadistas do ICMBio, e a Defesa Civil foi comunicada no dia 24/10. No dia 26/10, o Governador do Estado decretou situação de emergência, e começaram as articulações para apoio com combatentes e de apoio aéreo. Outro sobrevoo de avião foi realizado no dia 31/10, onde se observou que o fogo havia reduzido um pouco a velocidade.
No dia 01/11, o IBAMA deslocou um helicóptero para prestar apoio ao combate. Foi realizado um sobrevoo na área no dia 02/11 para atualização da situação. Estimou-se a área queimada em mais de 6 mil hectares. Foi identificado mais um incêndio próximo, que avançava rumo ao anterior. Isso aumentou a dificuldade de se fazer uma linha de controle.
 Fonte: www.defesa civil-ap.com.br


Desastre Ambiental


Queimada no Lago do Piratuba

Foto: Defesa Civil-AP


Após a queimada no Lago do Piratuba
Foto: Defesa Civil-AP


O"fim do mundo": arqueólogo explica calendário e erro.


Para Orlando Casares, arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), o "fim do mundo" é resultado de um erro histórico de interpretação. Casares que foi curador de uma mostra que tentava mostrar o erro, diz em entrevista de 2011 que os maias não tinham uma concepção de fim do mundo, mas sim de ciclos.
Casares explica o complicado funcionamento do calendário maia - que contava, inclusive, dois anos. Para o especialista, o problema não esta na arqueologia, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação de objetos achados.
O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição. O arqueólogo explicou que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.
Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final. "Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".
Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização. "Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado ''Haab'' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o ''Tzolkin'', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.
A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".
Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.
Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.
Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.
De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.
A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.
Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente. "Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.
Fonte: Notícia Terra

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Amazontech 2012: gestores de Turismo da região Amazônica assinam Carta do Amapá



Aconteceu nesta quinta-feira, 15, no Monumento Marco Zero do Equador, o "Encontro com os Gestores de Turismo da Amazônia Legal". O evento faz parte da programação do Amazontech 2012, uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Governo do Estado do Amapá (GEA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal do Amapá (Unifap), com apoio da CAIXA e Sudam.
Com o tema "Transportes na Amazônia Legal como instrumento de Desenvolvimento Regional", os gestores dos estados convidados e representantes do segmento do Amapá discutiram propostas, planos e ações de sustentabilidade para desenvolver, fomentar e fortalecer o turismo na região Amazônica.
Entre as pautas debatidas na mesa redonda, os transportes aeroviário, náutico e rodoviário tiveram destaque. O titular da Secretaria de Turismo do Amapá (Setur), Sandro Bello, frisou que o tema transporte para o desenvolvimento do turismo é fundamental para todo o processo de incremento da atividade turística.
"Estamos realizando esse encontro debatendo os principais gargalos do turismo amapaense e dos estados que fazem parte da Amazônia. Essa discussão faz parte de um avanço para a atividade, pois sairemos daqui com a Carta do Amapá assinada com propostas e resoluções que serão entregues para a presidente Dilma Rousseff. Esperamos respostas positivas para alavancar o setor", disse.
Durante o evento, gestores deram continuidade ao debate com sugestões para captação de recursos, fortalecimento dos organismos de planejamento e o fomento a investimentos públicos e privados, visando à melhoria da qualidade ambiental e de vida da população dos estados envolvidos.
O secretário de Turismo do Amapá e o representante da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), Wellington Góes, pontuaram os avanços da questão rodoviária no Estado. "O governo estadual está fazendo sua parte. Temos os progressos visíveis na estruturação das vias rodoviárias, como a BR-156, pois já entramos na fase de asfaltamento, assim como também nas novas linhas aeroviárias que já estão operando em Macapá por um preço acessível. Pois fizemos intervenção direta para que essa linha operasse na região", afirmou o técnico da Setrap.
A discussão mostra que o Amapá tem despertado o interesse no âmbito nacional e internacional de empresas, profissionais de diversas áreas e pessoas que adotam o Estado como sua terra natal. "Um dos fatores que contribuem para colocar o interesse mútuo da sociedade, é que o Amapá é dotado de riquezas naturais como minérios, madeira, pesca e ainda é o mais preservado do Brasil com 78% de sua área protegida. Dessa forma, o governo estadual está investindo em infraestrutura para que a cidade cresça também turisticamente", ressaltou o Sandro Bello.
Segundo o secretário de Estado da Indústria e Comércio de Tocantins, Paulo Massuia, que recentemente assumiu a pasta de Turismo do Estado, esse fórum é um eco de integração para se discutir a Amazônia. "Essa é uma oportunidade de debater questões fundamentais como logística, que interfere fortemente na indústria, comércio e no próprio setor de turismo", disse.
O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amapá (Abav), Elenilton Marques da Silva, acredita que toda a região Amazônica vive um momento positivo de crescimento e o Amapá faz parte deste circuito. "O que tem movimentado a atividade turística é a realização de grandes eventos, pois o turismo de negócios também é fomentado", relatou.
Carta do Amapá
Ao final encontro, os secretários de Turismo do Amapá, Sandro Bello; secretário-adjunto do Pará, Álvaro do Espírito Santo; superintendente de Turismo de Rondônia, Basílio Leandro Pereira; secretária de Desenvolvimento de Turismo de Mato Grosso, Aparecida Maria Borges Bezerra e o secretário de Turismo de Tocantins, Paulo Massuia, leram e assinaram a "Carta do Amapá", que será entregue para a presidente Dilma Rousseff.
Algumas das propostas contidas na Carta do Amapá
Integração entre os estados da Amazônia Legal; integração de turismo náutico para se trabalhar de forma conjunta; reivindicações para a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal, Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores com relação às questões específicas de transportes aéreo, rodoviário e náutico.
Além dos gestores da Amazônia Legal, participaram do encontro representantes da Infraero, Marinha, presidente da Companhia das Docas de Santana e empresas do setor de transporte.

FONTE: Lilian Monteiro. AGENCIA AMAPÁ. 

domingo, 11 de novembro de 2012



O Complexo Meio do Mundo, onde será realizada a 8ª edição do Amazontech, é um prognóstico da grandiosidade do evento que vai iniciar nesta terça-feira, 13 de novembro. O espaço, de 43 mil m², que integra o Monumento Marco Zero do Equador, Escola Sambódromo de Artes Populares e Cidade do Samba, foi visitado neste sábado, 10, pelo superintendente do Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), João Alvarenga, governador do Amapá, Camilo Capiberibe, vice-reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Antônio Filocreão, diretor da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silas Mochiuthi, e suas equipes técnicas.

"A estrutura é fantástica. Aqui vai acontecer o maior evento de negócios já realizado no Estado, de empreendedorismo e de debates de sustentabilidade. Além de tudo, transformou a nossa Cidade do Samba em um verdadeiro centro de convenções, indicando que temos possibilidade para receber grandes eventos. Estou muito animado com o que eu vi, o Amapá será destaque, e com isso todos irão ganhar. Os parceiros estão de parabéns, vai ser um belíssimo evento", disse o governador Camilo Capiberibe.

A montagem da estrutura no Complexo comprova que Macapá pode se tornar ponto para eventos deste porte. A privilegiada localização, no meio do mundo, os monumentos emblemáticos, incluindo ainda o estádio Zerão, a união de órgãos e entidades que formam a parceria e o objetivo e histórico do Amazontech, são considerados pelos organizadores como receita de sucesso. "Todos estão empenhados para que o evento seja o melhor, as secretarias de Estado estão trabalhando desde a logística para que os visitantes se encantem pelo Amapá", afirmou o assessor especial do gabinete do governador, Kelson Vaz.

O Amapá é o oitavo Estado a sediar o evento. O Sebrae segue um calendário em que todos os estados da Amazônia Legal realizam o Amazontech, o primeiro foi em Boa Vista (RR) e, o próximo, em 2013, acontecerá em Porto Velho (RO), encerrando o ciclo das nove capitais. "É um evento itinerante e cada Sebrae tem a responsabilidade de realizar sempre o melhor em seu estado. Ele foi criado para preencher a carência de discussões sobre inovação e tecnologia, mas ele evoluiu e hoje discute problemas da Amazônia. É o ambiente que nós, da Amazônia, temos para apresentarmos e buscarmos soluções para os nossos problemas", relatou o superintendente do Sebrae/AP, João Carlos Alvarenga.

O investimento do Governo do Amapá, de R$ 1 milhão, foi o maior já aportado por um governo estadual. O retorno poderá ser visto durante os cinco dias de evento e com o resultado apurado no encerramento. Mais de 60 expositores dos estados estarão presentes com a perspectiva de atrair cerca de 30 mil visitantes e gerar 4 mil empregos entre diretos e indiretos. Além da programação de exposições, palestras, rodadas de negócios, treinamentos e cursos, estão programados grandes encontros, como os Fóruns de Governadores da Amazônia, o de Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia, de Secretários de Meio Ambiente, da Fundação de Amparo às Pesquisas, os encontros de Gestores de Turismo da Amazônia, o de Negócios Sustentáveis, entre outros.

Um dos espaços mais aguardados para visitação é a Vitrine de Tecnologias da Embrapa, onde o público terá arte, pesquisa, educação e meio ambiente. Na vitrine, no formato da Fortaleza de São José de Macapá, Marco Zero, tambor de marabaixo e grafismo Maracá/Cunani, diversas plantas são cultivadas.
Amendoim, girassol, hortaliças, arroz, banana, leguminosas e tanques com espécies vivas de peixes, camarão e tracajá, formam os desenhos dos símbolos do Amapá. Um mirante foi montado para facilitar a visualização. O diretor da Embrapa faz o convite. "É uma vitrine, um jardim que vale  apena ser visitado. Estamos convidando todos para compartilharem conhecimento e tecnologia conosco", finalizou Silas Mochiuthi.
O Amazontech 2012 acontecerá no período de 13 a 17 de novembro, e é uma realização do Sebrae, Governo do Amapá, Unifap e Embrapa, com o apoio da CAIXA e Sudam.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


AMAZONTECH

O AMAZONTECH teve sua primeira versão, no ano de 2001, no Estado de Roraima, através de iniciativa das unidades do Sistema Sebrae, situadas na Amazônia Legal       e em parceria com a EMBRAPA e Universidades da Amazônia, abrindo as portas para a discussão de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, com foco na inovação tecnológica e na ciência empresarial.

Desde então o projeto vem sendo realizado com êxito, angariando importantes conquistas para os negócios de pequeno porte, com fundamento na inovação tecnológica, levando para a mesa de discussão projetos, temas, inovações e soluções interessantes para a Amazônia.

Nessa trajetória, o Sistema Sebrae e parceiros continuaram promovendo discussões construtivas a respeito do desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, buscando uma sinergia para a construção de rumos seguros, principalmente para os negócios de pequeno porte, razão maior de ser do Sebrae em todo o território nacional, fazendo com que o AMAZONTECH acontecesse em 2002 no Estado do Acre; em 2003 no Estado do
Amazonas; em 2004 no Estado do Mato Grosso e em 2006 no Estado do Pará; em 2008
no Estado do Maranhão e, sua última versão em 2011, no Estado de Tocantins.
O QUE É O AMAZONTECH¿

O AMAZONTECH é um Programa do SEBRAE desenvolvido pelos Governos dos Estados da Amazônia Legal, SEBRAE Nacional, Universidades Amazônicas, EMBRAPA e outros parceiros institucionais, para disseminação da inovação e tecnologia junto aos negócios que operam no ambiente amazônico, em abordagem sistêmica que inclui estratégias de mercado, políticas públicas, responsabilidade sócio-ambiental e educação, com o propósito de assegurar competitividade e sustentabilidade.

Uma compreensão profunda do “sonho” que traduz a essência do propósito e a percepção clara da filosofia do AMAZONTECH remete à constatação de que todo o esforço de mobilização de energias dos segmentos representativos da sociedade da Amazônia é um meio para atingir objetivos mais amplos, corajosos e plenos de significado. Em última instância, o Projeto AMAZONTECH visa, à semelhança de algumas outras iniciativas meritórias e de vulto, contribuir para a mobilização dos atores sociais da Amazônia em prol da integração de propósitos e esforços direcionados para a construção de modelo de desenvolvimento fundamentado nas vocações sócio-econômicas e ambientais da Região.

QUAL O OBJETIVO¿

Promover a cultura da inovação, a difusão e transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos coerentes com a sustentabilidade do bioma amazônico, com a finalidade de gerar negócios sustentáveis e capazes de conquistar mercados, construindo pilares para o planejamento e o desenvolvimento harmônico da região e fomentando a geração de emprego e renda.

AÇÕES

O que consiste e qual o objetivo de cada ação?

As ações que constituem a programação do AMAZONTECH são os meios que viabilizam e concretizam o evento, tornando-o visível, eficiente, eficaz e efetivo junto ao seu público-alvo. Com sua abrangência regional, nacional e internacional, o AMAZONTECH é um programa de dimensões científica, tecnológica e educativa, objetivando o desenvolvimento sustentável e o uso de tecnologias para a melhor utilização dos recursos naturais renováveis da Amazônia, como fator gerador de renda, emprego e melhorias de processos produtivos, incrementando um maior nível de competitividade às organizações produtivas da região.
Para atender ao seu objetivo, o AMAZONTECH será empreendido da seguinte forma:

Exposição de produtos, serviços e tecnologias
A Exposição de Produtos, Serviços e Tecnologias é composta pela Exposição de Tecnologia e Inovação e pela Exposição Mercadológica, que possuem o objetivo de mostrar inovações, produtos, serviços e tecnologias, que representam soluções para o desenvolvimento econômico sustentável da região, bem como apresentar seu potencial produtivo, no propósito de despertar o interesse econômico de investidores e empreendedores.

A Exposição de Tecnologia e Inovação é composta pela:
Ø  Exposição de Instituições de Ciência e Tecnologia – ICTs
Ø  Exposição de Protótipos
Ø  Vitrine Tecnológica de Produtos Vivos
Ø  Exposição Multimídia

A Exposição Mercadológica é composta pelo:
Ø  Portal dos Estados
Ø  Empório Artesanal Amazônico
Ø  Exposição Empresarial

Rodada de Negócios
Encontro de Negócios em Ciência e Tecnologia
Palestras e oficinas
Cozinha experimental
Eventos Estratégicos – As Grandes Causas da Amazônia

PÚBLICO ALVO-VISITANTE:

Empresários interessados em ampliar ou diversificar seus negócios;Empreendedores de qualquer faixa etária, urbanos e rurais e potenciais candidatos a empresários;Dirigentes de entidades de representação empresarial interessados no desenvolvimento sustentável;Pessoas que buscam complementação de renda;Profissionais liberais;Estudantes de cursos profissionalizantes de nível médio;Dirigentes e profissionais de instituições públicas e privadas, ligadas à Ciência e Tecnologia;Pesquisadores, técnicos e extensionistas;Comunidade científica, inclusive integrantes da academia (docentes e discentes);Instituições de ensino e professores;Políticos, etc.
Público alvo-expositor:

Empresas detentoras de produtos, processos e serviços que portunizem a utilização empresarial de novas tecnologias e a criação de novos negócios;Indústrias de máquinas de pequeno porte que proporcionem a constituição de novas unidades produtivas;Franqueadores de pequeno porte;Inventores em busca de parceria empresarial;Licenciadores de marcas interessadas em novas parcerias;Instituições nacionais e internacionais ligadas à produção e fomento da ciência e tecnologia voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia;Instituições de apoio à criação de empresas;Órgãos de registro;Agentes financeiros;Agentes de capacitação de mão de obra;Parceiros.

Eventos a serem realizados simultaneamente, que atendem a necessidades, demandas e expectativas de grupos de diferentes interesses na Amazônia Legal, vinculados as convergência entre diretrizes e eixos temáticos.


Fórum de Governadores da Amazônia
Fórum de Parlamentares da Amazônia - Senadores e Deputados
Fórum da Associação de Universidades Amazônicas – Unamaz
Fórum Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia – Consecti
Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa – Confap
Fórum Pan-Amazônico dos Negócios Sustentáveis
Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal
Encontro de Procuradores de Justiça
Encontro de Gestores de Turismo da Região Norte.

Fonte: SEBRAE/AP

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

EQUINÓCIO DA PRIMAVERA 2012


O equinócio de setembro marcou o início do outono no hemisfério norte e a primavera no hemisfério sul, aqui materializado no momento em que o sol fica posicionado no obelisco do Monumento Marco Zero, que este ano aconteceu no sábado do dia 22, às 11h49.

O projeto “Equinócio da Primavera – Astronomia no Meio do Mundo” desenvolveu diversas atividades como: A Escola vai ao Meio do Mundo; Projeto Cia Viva de Teatro; Projeto Sescciência de Vídeos Cientificos; Projeto Astronomia do Meio no Mundo; Projeto Red Bull Latitude Zero; e Projeto IV Fest Jeep e Experimentos científicos apresentados pelos acadêmicos do Curso de Física e Geografia da UNIFAP, Planetário da UEPA e Planetário de São Paulo.

fotos:SETUR





Planetário Móvel de São Paulo
Alunos do Projeto a "Escola vai ao Meio do Mundo" 
Stand de Geografia - UNIFAP 
Experimento de Geografia - UNIFAP 
Telescópio da UEPA
Robô Prateado do Planetário Móvel
Experimentos de - UNIFAP

Sala do SESCCIÊNCIA


sexta-feira, 7 de setembro de 2012


7 de setembro de 1822. Esse foi o dia em que Dom Pedro disse: “Independência ou morte!“, culminando com a libertação do Brasil dos braços de Portugal. História bonitinha, pintura famosa, mas contestável. Porém, não entrarei em teorias da conspiração neste artigo.

O importante é que esta data conseguiu colocar o Brasil como país livre, instaurando o império e evoluindo  para se tornar o que somos hoje. O processo de independência começou neste mesmo ano, quando Dom Pedro se recusou a voltar a Portugal, no dia 9 de janeiro, ficando conhecida como Dia do Fico.
“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
A partir de então, D. Pedro realizou várias medidas que desagradaram a seu país, como a retirada das tropas do Brasil, a criação de leis somente se aprovadas por ele, entre outras. Portugal ordenou que ele voltasse a Portugal, mas ele recusou novamente, desencadeando os gritos às margens do Ipiranga.

A verdade é que tudo estava encaminhado para a independência do Brasil. Pelas mãos do português Pedro ou por um brasileiro, a colônia se tornaria livre num futuro próximo. O que seria melhor então para os lusitanos? Deixar um português no poder do Brasil, e foi o que aconteceu.

No dia 01 de dezembro de 1822 Dom Pedro foi declarado imperador da nossa nação.  Neste período começaram nossas dívidas também. Portugal exigiu 2 milhões de libras esterlinas, como não tínhamos, pedimos à Inglaterra. Os Estados Unidos e o México foram os primeiros a reconhecer a independência, mas nem o próprio povo se deu conta, já que quase nada mudou na estrutura e distribuição de renda.

Fonte: INFODIRETAS




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Alberto Santos Dumont



Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos-Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.

Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.

Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos-Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.

Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos-Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.

Primeiro vôo
No dia 20 de setembro de 1898 realizou o primeiro vôo de um balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos-Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.

Santos-Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.

Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos-Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.

Com Edison e Roosevelt
Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.

Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos-Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.

Santos-Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.

Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos-Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.

Primeira Guerra Mundial
Cansado e com a saúde abalada, Santos-Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.

Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.

Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.

Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.

Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.

Em 1928 veio ao Brasil no navio Capitão Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos-Dumont retornou a Paris.

Legião de Honra
Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos-Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.

De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos-Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.

Fonte: UOL

quinta-feira, 19 de julho de 2012

FESTA DE SÃO TIAGO 235 ANOS DE HISTÓRIA




HISTÓRICO 





A festa de São Tiago é uma tradição trazida da África, realizada desde o ano de 1777 na histórica vila de Mazagão Velho. Através de teatro a céu aberto, moradores da região recontam a lendária aparição do Guerreiro Tiago como o soldado anônimo que lutou ao lado do povo de Cristo. É uma encenação carregada de emoção, um espetáculo de fé que completa 235 anos. Para dar vida ao enredo, a comunidade incorpora personagens épicos: Tiago, Jorge, BoboVelho, Atalaia, Chefes dos exércitos Mouro e Cristão, Menino Caldeirinha e outros. O resultado é a expressão maior da fé mazaganense, através de um show singular de religiosidade e beleza. Um marco da história de uma cidade que atravessou o Atlântico e se arraigou na Amazônia brasileira. A tradição resistiu ao tempo e é passada por gerações desde o século 18. Tanto que nos dias 27 e 28 de julho, as crianças têm uma festa particular para que a festividade não acabe. 


Fotos da Festividade: 


   
Crianças Mazaganenses